15 de janeiro de 2008
Desejo por junk food pode passar de mãe para bebê, diz estudo
Pesquisa publicada no British Journal of Nutrition mostrou que o desejo exagerado das crianças por junk food pode ser conseqüência da alimentação da mãe ainda durante a gestação. Estudos indicam que esse tipo de comida, traduzida literalmente como “comida lixo”, está relacionado ao aumento de colesterol, pressão arterial entre outras complicações para quem as ingere.
Mas, afinal, o que é junk food? “O termo junk food é utilizado para referir-se a alimentos com alto teor calórico, mas com níveis reduzidos de nutrientes”, explica Eda Maria Scur, nutricionista e professora de pós-graduação do Grupo CBES (Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos).
Bombons, bolachas, sorvetes, tortas, batatas, pipoca, sanduíches... Esses alimentos são alguns dos que se enquadram na categoria junk food e são consumidos diariamente e em grande quantidade. “Uma das principais conseqüências da ingestão desses alimentos é que quanto maior o seu consumo, menor a probabilidade de seguir uma dieta saudável e consumir adequadamente vitaminas e minerais essenciais”, ressalta a nutricionista. “Esse padrão alimentar está relacionado ao aumento na incidência da obesidade e de suas complicações”.
Enquanto pessoas que consomem grandes quantidades de alimentos nutritivos, como frutas e verduras, têm menor tendência a desenvolver doenças cardiovasculares, os fãs de junk food podem ter aumento significativo do colesterol e da pressão arterial, além do ganho de peso. Na infância, a ingestão desse tipo de alimento apresenta-se como uma das principais causas de obesidade e, por isso, a sua venda tem sido proibida nas escolas.
Apesar de todo mundo saber que não é saudável, é muito comum a substituição de uma refeição adequada por lanches menos nutritivos, levando a um afastamento cada vez maior de um padrão alimentar desejável. Mas o consumo de alimentos considerados junk food não acontece apenas em lanchonetes ou máquinas de venda automática.
Margarinas, óleos e açúcares também enquadram-se nessa categoria de comida e devem ser consumidos com moderação. “Não há como proibir o consumo, então, o necessário é conscientizar a população para os graves problemas nutricionais que esse padrão alimentar acarreta”, observa Eda Maria Scur.
Agência: BBC
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