30 de março de 2010

Receita Bem Brasileira para a Páscoa.


Sempre enxerguei o Norte como um dos Estados Brasileiros, que melhor representam a brasilidade.

Adoro os gostos, os cheiros, as cores!

Tudo!

A padroeira dos Amazonenses, Paraenses, Nortistas em geral, é Nossa Sra de Nazareth, lá a festa mais importante é o Círio, mas nem por isso eles deixam de comemorar a Páscoa.

Então pra fazer um prato brasileiro na Páscoa segue a minha dica:

Uma Anchova grande gorda

Folhas de taioba

Pimenta de cheiro

Alfavaca

Coentro ou chicória do norte.

Tucupi ou um bom caldo de peixe.

Alho

Sal

Cebola

Tempere o peixe com alho sal e cebola.

Leve o Tucupi ou o caldo para ferver, com a alfavaca o coentro amarradinhos tipo bouquet garni.

Coloque o peixe temperado e deixe cozinhar

Quando pronto adicione as filhas de taioba retire o raminho abafe e aguarde.

Acompanhamento:

Farofa de banana.

O.B.S.:

A taioba deve ser rasgada e retirado o caule.

Deve-se escaldar a taioba antes do cozimento.

Simples delicioso, e BRASIL!


Mapa: http://www.brasilrepublica.com/norte.htm

Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim

Um ovo
Dois ovos
Três ovos
Assim.
Epa, peraí.
Ovo?
Coelhinho?
Que coisa é essa?
Vamos destrinchar toda essa mística que gira em torno da Páscoa.

Páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, aberto para que os filhos de Israel que Moisés conduzia, chegassem a Terra Prometida.

Até hoje os judeus se reunem para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias.

Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição.

Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera.
Tempo em que animais e plantas reaparecem.
Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

Nas culturas pagãs, o ovo traz a idéia de começo de vida.
Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte.
Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.

Existem muitas lendas sobre os ovos.
A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos.

Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças.

Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII.

A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.

A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.

A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.

Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos. [1]

Agora falemos do chocolate, que causa frisson e carrega uma legião de admiradores.

O chocolate é feito de sementes de uma árvore nativa da nossa Amazônia.

O "Theobroma Cacao", que contém poucas quantidades de cafeína, mas rico em teobromina, e, em ambos a cafeína e a teobromina, são substâncias químicas proximas as que se formam dentro do organismo de qualquer ser humano normal.

Assim como a cafeína, a teobromina é um estimulante, excitante, porém o potencial viciante do chocolate é enorme.

O cacau entrou no México, trazido dos trópicos da América do Sul, muito, mas muito tempo antes da conquista espanhola. (1519-1521)

O cacau no México exercia um papel obrigatório e habitual nas religiões Maia e Azteca.

Na cultura Maia, as sementes de cacau eram usadas como dinheiro.

Relatos contam que o manda chuva Montezuma tinha um vício grande pelo cacau moído.

Existem relatos que na coroação de Montezuma II em 1502, foi servida uma mistura de chocolate moído e cogumelos ricos em psilobicina aos convidados.

Imaginem!

Não consigo nem pensar nessa coroação.

Hernan Cortez - conquistador do Império Azteca - ouviu de sua amante Dona Mariana, que o cacau tinha um grande poder afrodisiaco, Cortez se animou, e, é claro queria iniciar logo o cultivo da plantinha.

E prontamente escreveu ao imperador Carlos V.

"Foram plantadas duas mil árvores nas terras da fazenda; os frutos são parecidos com as amêndoas, e são vendidas em pó"

Algum tempo depois, o chocolate foi importado para a Espanha, e rapidamente tornou-se popular.

Mas a sua propagação foi lenta.

O chocolate só apareceu na Itália e nos Países Baixos em 1606, e chegou a França e Inglaterra por volta de 1650.

Mas houve um período durante o reino de Frederico II, onde ele era o veículopara os venenos usados na época.

Claro saboroso, é muito mais fácil envenenar alguém.

A popularidade e a produção do chocolate cresceram

O chocolate tornou-se a base da expansão do império mercantil.

Hoje movimenta milhões.

"A taça que alegra mas não inebria"


[1] - A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002

26 de março de 2010

HORA DO PLANETA - ADIRA ESTA CAMPANHA




A Priprioca

Sempre adorei as coisas do Brasil adorei, e meu foco de pesquisas são os sabores do Brasil e seu ingredientes.
Sou uma apaixonada pelo Norte, e pelas coisas que só o Norte nos dá.
Ontem recebi a Revista Gula, estou ainda meio estranha com a revista após a mudança da linha editorial, mas...

E na revista só se fala da tal da Priprioca, já sei que teremos uma lavagem cerebral pela frente, e tal da priprioca, vai ser enfiada em tudo quanto é lugar. Isso realmente é uma coisa que me cansa.
Na revista por exemplo desde bebidas caipirinhas e comidas, tudo se chama Priprioca, pô gente a priprioca é só um ingrediente.
E na verdade, não é por que conheço a priprioca fazem mais de 9 anos, que todo mundo é obrigado a conhecer.
Mas para elucidar o tal, resolvi escrever sobre ela.
Na verdade na culinária, ela entre meio que como uma baunilha cabocla, mas vamos a algo mais explicativo.

Planta que constitui o principal ingrediente dos encantados banhos de cheiro usados pelos paraenses nas festas de São João e nas comemorações de final de ano, a priprioca representa uma importante fonte de renda para famílias de produtores rurais e feirantes do estado do Pará, como os que trabalham no mercado do Ver-O-Peso, em Belém.
Desde 2000, esse vegetal é alvo de estudos realizados pelo Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), em parceria com outras instit
uições de pesquisa do Estado, e cujos resultados estão reunidos no livro Priprioca: um recurso aromático do Pará, lançado no último dia 11, no Espaço Cultural do Banco da Amazônia.

Desenvolvidas pelo Museu Goeldi, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Universidade Federal do Pará (UFPA), Embrapa Amazônia Oriental e Universidade do Estado do Pará (UEPA), essas pesquisas permitem que se conheça melhor a priprioca, principalmente suas estruturas; aspectos botânicos, químicos e farmacológicos; e locais de ocorrência.
Os estudos traçam também um panorama das cadeias produtiva e comercial desse vegetal que apresenta aroma que a muitos seduz.


"Priprioca é o nome vulgar", informa a pesquisadora Raimunda Potiguara, da Coordenação de Botânica (CBO), do Museu Goeldi.
Ela explica que a denominação popular engloba, na verdade, três espécies: Cyperus articulatus, Cyperus prolixus e Cyperus rotundus, as duas últimas popularmente conhecidas como pripriocão e priprioquinha, respectivamente. "Elas tê
m morfologias diferentes.
O pripriocão chegou a ser cultivado, mas seu óleo essencial não apresentou aroma tão agradável quanto o da priprioca, cuja qualidade olfativa é superior", conta Graça Zoghbi, também especialista da CBO.

CHEIRO DO PARÁ PARA O BRASIL INTEIRO Museu Goeldi e UFRA compartilham o pioneirismo no estudo dessa planta tão importante para o sustento dos caboclos da Ilha de Cotijuba, distrito de Belém, e dos municípios paraenses de Santo Antônio do Tauá e Acará.

E tudo começou com o projeto
Plantas Aromáticas na Amazônia: Alternativa Econômica para Comunidades Rurais, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), voltado para a análise das cadeias produtivas de plantas aromáticas do Pará e executado pelas duas instituições.
"Durante o projeto, verificamos que a priprioca era muito comercializada no Estado", conta Zoghbi.
Ela recorda que começou a incentivar os demais pesquisadores do Museu para a realização de pesquisas voltadas para a planta, que, segundo informa, tem cultivo em escala comercial somente no Pará.
"O cultivo, a comercialização e a uso da pripri
oca pelas empresas de perfumaria remonta há mais de 30 anos".
A pesquisadora relata que esse vegetal foi cultivado inicialmente em Acará e noutros municípios do nordeste paraense, por meio do sistema de coivara, no qual os agricultores fertilizam o solo ateando fogo na vegetação e utilizando os resíduos dessa queimada como adubo.
Posteriormente, os caboclos passaram a utilizar esterco de aves como fertilizante do terreno, num processo de adubação orgânica.
"A priprioca é bastante exigente em relação ao solo. Daí que não foi difícil abandonar o sistema de coivara, que não é ecologicam
ente correto, para utilizar adubos orgânicos", revela Graça Zoghbi.
E é embaixo da terra que se desenvolve a parte mais cobiçada da priprioca, os tubérculos, estruturas subterrâneas que apresentam o aroma agradável que chamou a atenção não só da população paraense e da ciência, mas também de grandes empresas de cosméticos, como a
Natura.
"Além de ter um perfume denominado 'Priprioca', a empresa de cosméticos Natura também usa essa planta na composição de outros produtos", informa Zoghbi.
Mas quem quiser usufruir do cheiro
bom dessa planta aromática sem onerar o bolso pode procurar o mercado do Ver-O-Peso, cartão postal de Belém, ou lojas de produtos regionais, onde sachês – pequenos envelopes de papel que trazem o tubérculo da priprioca em forma de pó - são vendidos a preços que podem variar entre R$ 2 ou R$ 3.
E a cobiça da indústria nacional de fragrâncias pela priprioca existe em função do óleo essencial desse vegetal, extraído, principalmente, do tubérculo.
"O óleo é muito interessante para a perfumaria, pois apresenta qualidade olfativa excelente e também confere uma fixação do perfume", sugere Zoghbi.


ALÉM DO BANHO, CAMA E MESA

Além de evocar boas energias para a festa de São João ou para o ano que entra por meio do banho, a priprioca também apresenta efeitos analgésicos e anti-bacterianos, dentre outros, que, segundo relatos científicos, podem auxiliar no alívio de dores ou baixar a febre e, dessa forma, ajudar qualquer doente a levantar da cama.
No artigo intitulado Uso e importância econômica da Priprioca no Pará, escrito por Jorge Oliveira, também da Coordenação de Botânica, do Museu Goeldi, em parceria com Graça Zoghbi, há relato de que os tubérculos foram utilizados, durante muito tempo, na elaboração de uma tintura analgésica e antitérmica.
O líquido, denominado "vinagre arom
ático", era comercializado nas farmácias ou produzido de forma caseira e continha, além da priprioca, o vinagre, folhas de eucalipto e dentes de alho. Essa tintura banhava compressas geralmente aplicadas na testa, contra dor de cabeça, e no peito e costas do paciente para atenuar a febre.
Esse vegetal também é utilizado, em menor escala, para fins decorativos: a "palha" da priprioca - como é conhecido, no artesanato, o escapo floral que constitui a parte aérea da espécie - é reaproveitada pelo artesão Josué Meireles no acabamento de peças decorativas como vasos, cinzeiros e caixinhas de madeira.
"É um uso da priprioca que
poucos conhecem aqui no Pará", informa Zoghbi. "Ele trabalha o que não é utilizado na perfumaria, que é o caule, também desprezado pelos feirantes.
Com um pequeno cultivo no seu quintal, Josué Meireles abre, seca e tinge o caule".

A pesquisadora ressalta a agilidade do artesão, o qual conheceu por intermédio de um programa de televisão e que comercializa o trabalho de decoração na tradicional feirinha da Praça da República, no centro de Belém. "É um trabalho bem interessante".

FRUTOS DA PRIPRIOCA

Segundo Graça Zoghbi, os estudos com a priprioca proporcionaram o investimento na formação de recursos humanos qualificados para a Amazônia, por meio da concessão de bolsas de iniciação científica e apoio técnico, da formação de mestres e doutores e da realização de trabalhos de conclusão de curso com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre esse recurso aromático paraense.
E esses frutos não são apenas para o Museu Goeldi, mas para todas as instituições que, ao longo desses oito anos, empreenderam esforços no sentido de conhecer e dar a conhecer essa planta tão importante para o sustento de caboclos do interior do Pará.
Graça recorda que, no trilhar desse caminho científico, foi essencial a parceria estabelecida pelo Museu Goeldi com vários pesquisadores, dentre eles, Pergentino Sousa e Gisele Guilhon, da UFPA; Milton Mota e Carmem Célia, da UFRA; e Antônio Pedro, da Embrapa Amazônia Oriental, além das parcerias de casa, com os estudiosos Eloísa Andrade, Raimunda Potiguara, Jorge Oliveira, Elielson Rocha e Léa Carrera, da Coordenação de Botânica (CBO), do Museu.

UM RECURSOS AROMÁTICO DO PARÁ

E as descobertas feitas ao longo dessa quase uma década de pesquisas concretizaram-se na obra Priprioca: Um recurso aromático do Pará, que compila 21 artigos científicos de botânicos do MPEG, UFPA, UFRA, Embrapa e UEPA, organizados pelas pesquisadoras Graça Zoghbi e Raimunda Potiguara, da CBO, do Museu.
Lançado no último dia 11, em Belém, com o patrocínio do Banco da Amazônia, o livro aborda, dentre outros temas, a distribuição geográfica, o uso e a importância econômica e a análise das cadeias produtiva e comercial da priprioca.
Ima Vieira, diretora do Museu Paraense Emilio Goeldi, abriu a cerimônia de lançamento da obra, ressaltando a relevância tanto da espécie quanto do livro para o cenário amazônico.

"É uma espécie importante para a Amazônia, que pa
ssou a ser importante também para outras regiões", disse. Vieira também destacou Priprioca: um recurso aromático do Pará como elo entre as cadeias de conhecimento, produção e comercialização da planta.
Josebel Akel Fares, da
Universidade do Estado do Pará, destacou a importância da parceria entre a instituição e o Museu Goeldi. Ao final do lançamento, as autoras, Graça Zoghbi e Raimunda Potiguara, autografaram a obra, vendida na ocasião pelo preço promocional de R$ 20.

ONDE COMPRAR Livro:

Priprioca: Um recurso aromático
do Pará Preço: R$ 25,00 Livraria do Museu
Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi Térreo da Rocinha Av. Gov. Magalhães Barata, 376 Bairro de São Brás – Belém/PA CEP 66040-170 – Brasil Telefone: 55-91-32191252 Fax: (91) 3259-6588
E-mail: livraria@museu-goeldi.br
Web:
Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi Av. Perimetral, 1901 Bairro da Terra Firme – Belém/PA CEP 66077-530 – Brasil Telefone/Fax: (91) 3274-1811
E-mail: mgdoc@museu-goeldi.br
FONTE Museu Paraense Emilio Goeldi Serviço de Comunicação Social

Links de referencia:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico www.cnpq.br Universidade Federal Rural da Amazônia www.ufra.edu.br
Serviço de Comunicação Social comunicacao@museu-goeldi.br
Universidade do Estado do Pará www.uepa.br
Universidade Federal do Pará www.ufpa.br
Museu Paraense Emilio Goeldi www.museu-goeldi.br
Embrapa Amazônia Oriental www.cpatu.embrapa.br
livraria@museu-goeldi.br livraria@museu-goeldi.br
mgdoc@museu-goeldi.br mgdoc@museu-goeldi.br
Museu Goeldi www.museu-goeldi.br
Embrapa www.embrapa.br





25 de março de 2010

Fistur 2010 discute as necessidades do mercado turístico nacional para a Copa e Olimpíadas

Nos dias 29, 30 e 31/03, o Palácio das Convenções do Anhembi receberá a Fistur 2010 Feira Internacional de Produtos e Serviços para Gastronomia, Hotelaria e Turismo, primeira feira do Brasil que reúne todos os segmentos turísticos com espaços e salões específicos.
O evento é promovido pela Abresi – Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo e direcionado aos profissionais do trade turístico nacional.
A entrada é franca.
A feira ocorre uma semana após a divulgação do Banco Central de dados sobre os ganhos do Brasil com turismo.
Segundo a instituição, o último mês de fevereiro registrou o ingresso de US$ 511 milhões no país em gastos de turistas estrangeiros. No mesmo mês do ano passado, o valor foi US$ 433 milhões.
O resultado é 18% superior ao de 2009 e o melhor para o mês de fevereiro em toda a série histórica do BC, iniciada em 1947.

Fonte: Mercado & Eventos

24 de março de 2010

Quando dá um branco

"Nunca me senti só. Gosto de estar comigo mesmo. Sou a melhor forma de entretenimento que posso encontrar.”

Charles Bukowski

23 de março de 2010

A Crítica

Verbo transitivo :

. Fazer comentários desfavoráveis a respeito de (pessoas ou coisas).
. Dizer mal de.
. Pôr defeitos em.
. Exercer a crítica.

Mas eu acredito na crítica construtiva, infelizmente a maioria das pessoas as exerce de forma ou como forma de bater em alguém.

Hoje escolhendo frutas, verduras e peixe, refleti sobre a critica.

Se corto o cabelo arrepiado, fico com cara de doida.
Se deixo de cortar, estou parecendo Mãe d'Água.
Se sou cozinheira, sou doida.
Se deixo de sê-lo, sou doida também.
Era doida quando era advogada.
Também fui chamada de doida quando deixei de sê-la.
Fui professora, doida.
Doida quando não mais estive.
Se falo, é que falo demais.
Se deixo de falar, me calei e sou doida.
Se tuito demais...
Se não tuito...

E vão falar que fiquei assim, quando lerem meu post.

Mas eu quero é SER FELIZ!!

Almoço Egípcio



Dias atrás, recebi um telefonema um tanto curioso e inusitado.
Recebi a missão de fazer um almoço egípcio, para 10 pax.
Sim egípcio!
O motiv
o era simples, a celebração do ano novo místico, o Equinócio Vernal dia 21/03.
Vamos lá:
O Equinócio Vernal (21/03), assinala a entrada da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul.
É especialmente considerado pelos Astrólogos, pois este “Ponto Vernal”, marca o início do Signo de Áries, a entrada do Sol no Signo de Áries, que marca o início do Zodíaco. É quando o Sol, no seu movimento aparente, passa do hemisfério sul para o hemisfério norte.
Dito isso continuemos.
Prontamente disse sim.

Ao desligar o telefone, senti um vazio tremendo.
E disse: "D'us que alm
oço vai ser esse?"
Porque a culinária egípcia, se mistura com a libanesa e apresenta um contexto culinário muito singular, de uma região que podemos incuir os países fronteiriços, como a Síria, Bahrei, Arábia Saudita e Jordânia.
Mais uma vez disse a mim mesma: "Me
u D'us o que eu vou apresentar?"
Um amigo sugeriu-me que servisse tudo em forma de pirâmide e dentro de sarcófagos.
Valeu Pecora.
Me acalmou muito, pois a gargalhada foi quase que um descarrego.
A culinária egípcia possui pequenas diferenças, e outras chocantes, tamanha distância cultural, ainda que pretendam conmvergir na união.
Pensei de cara em uma coisa luxuosa, uma vez qu
e contamos com mais de 5.000 anos de história que mantém vivia uma pequeníssima parte de uma herença sem herdeiros.
Bem, minha mente
passou algum tempo viajando, entre faraós e pirâmides.
Mas quando coloquei novamente os pés no chão da cozinha, reco
rdei-me do consumo de produtos de grandes dinastias do Império, grão de bico, favas, lentilhas, figos, frutas secas e oleaginosas, pato, cordeiro.
Então vamos lá nessa jornada.
Nada começa sem os "mezze", que são entradas e aperitivos, e, que na realidade são uma fartíssima refeição, e que devemos ter parcimônia ou corrermos o sério risco de não aguentarmos o que vem a seguir.
Lembrei-me dos Persas, do domínio romano, dos Otomanos e novamente viajei.
A cozinha egípcia é heter
ogênea demais, para determinarmos um marco.
Porém sua história é riquíssima.
Vamos enfim ao cardápio do almoço:

Mezze:
Baba Gannush

Kafta al gambari

Entradas e ou pratos pricipais:

Waraq el enab (charutos)
Mashi (arroz com carne e frutos secos)
Samak bi salsat al tahina

al Batt al mahshi bi al basal (pato recheado com cebola)

Sobremesas:

Basbusa
Mohalabeya de Kamar El Din

Gosto muito da Basbusa, então passarei a receita:



Você
vai precisar de :

500g de semola
700 ml de iogurte
500g de açúcar
1 limão
100 g de manteiga

2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 colher de sobremesa
de essencia de baunilha
2 colheres de sopa de coco ralado fresco
1 colher de café de bicarbonato.


Preparo:


Misturar a semola, a farinha o bicarbonato e peneirar.

Acrescentar 300 g de açúcar e o coco.
Em um recipiente fundo, juntar a manteiga de
rretida, o iogurte e a essencia.
Mexa até obter uma masa delicada e sem grumos.

Coloque em uma forma de bolo de sua preferencia (eu prefiro a tradicional com furo no meio, mas dessa vez pelo visual usei outra), e leve ao forno pré aquecido a 180° até que a superfície esteja tostada.
Deixe esfriar.
Prepare uma calda em ponto de xarope suave com 1/2 copo de água, 200g de açúcar e o suco de 1 limão.
Desenforme o bolo e regue-o com o xarope.

17 de março de 2010

O queijo amarelo é realmente mais calórico que o queijo branco?

Queijos brancos sempre foram sinônimos de “alimento saudável”, enquanto os amarelos são considerados os vilões da dieta.

Este é uma dúvida muito comum, mas que a Tirolez Queijos faz questão de explicar.

Existem queijos brancos tão ou mais calóricos que os amarelos. A cor amarelada dos queijos, não é necessariamente devido à gordura, mas está relacionada a fatores como o teor de betacaroteno (vitamina A) do leite, à presença de corante na massa, ou se o queijo é de massa cozida ou semi-cozida.

O processo de cozimento da massa láctica, inevitavelmente amarela a massa do queijo, assim como carameliza a cor do leite (exemplo, o doce de leite).

Há queijos brancos magros (cottage, creme de ricota, ricota), assim como há queijos brancos gordos (mascarpone, cream cheese, gorgonzola, brie). Por outro lado o Parmesão que é amarelo intenso, por ser feito com leite parcialmente desnatado, é mais magro que os demais queijos amarelos, que são semi-gordos.

Os queijos devem fazer parte da alimentação de toda a família, pois são alimentos fonte de diversos nutrientes essenciais para o organismo, desde que façam parte de uma dieta saudável e sejam consumidos na quantidade adequada.

Existe ainda uma vantagem oferecida pelos queijos “amarelos”, além de seu sabor, que é geralmente mais intenso, eles têm pouca ou nenhuma presença de lactose.


Fonte: www.tirolez.com.br

16 de março de 2010

Sua Páscoa merece BaCarelli


E para você ter seu almoço garantido sem preocupação, encomende o deliciosos BaCarelli - Creme de Bacalhau gratinado.

Preço - 80,00 o quilo (sujeito a taxa de entrega)

Encomenda com antecedencia de 72 horas

Encomendas para: romainecarelli@yahoo.com.br

Receita Pascoa Mini Tulipas AROSA


Receitas com bacalhau são as mais pedidas na comemoração da Páscoa.
Uma dica para inovar no menu sem perder a tradição, é preparar o bacalhau de um jeito novo e criativo, como essas charmosas mini tulipas de bacalhau e queijo brie, receita testada pela Cozinha Experimental Arosa. Elaborada com massa folhada, é fácil de fazer e fica deliciosa para servir no aperitivo ou como entrada, acompanhada de saladinha de folhas verdes.

Confira a receita e boa Páscoa!

Mini tulipas de bacalhau e queijo brie

Ingredientes


1 pacote de Massa Folhada Laminada Arosa 300 g;

1 ovo inteiro batido para pincelar;

Margarina para untar.

Recheio

150 g de bacalhau salgado seco;

¼ xícara (chá) de cebola picada;
2 colheres (sopa) de azeite;
¼ xícara (chá) de azeitonas verdes picadas;

125 g de queijo brie picado;
Sal (se necessário).


Modo de Fazer

1) Deixar o bacalhau de molho com água na geladeira por 24 horas, trocando a água de 3 a 4 vezes. Após a dessalga, ferver o bacalhau por aproximadamente 10 minutos, retirar a pele, as espinhas e desfiar bem fino.


2) Dourar a cebola no azeite e acrescentar o bacalhau desfiado.

3) Adicionar as azeitonas.

4) Acertar o sal se necessário.

Montagem

1) Descongelar a Massa Folhada Laminada Arosa conforme instruções da embalagem.

2) Cortar quadrados de massa folhada com 10 cm.

3) Colocar no centro uma colher de sopa de recheio de bacalhau e cobrir com uma colher de sobremesa de queijo brie.


4) Unir as 4 pontas do quadrado e colocar dentro de forminhas de alumínio para empadas levemente untadas com margarina.

5) Gelar por 10 minutos, pincelar as laterais das tulipas com um ovo inteiro batido.

6) Assar em forno pré-aquecido (180 ºC) por aproximadamente 25 minutos.

Tempo de preparo:

1 hora
Rendimento:
8 mini tulipas


AROSA
www.arosa.com.br

12 de março de 2010

Resultado do Sorteio de Kits da Tirolez.

Pessoal, eis o resultado do sorteio de kits da Tirolez. Numerei de acordo com a ordem de chegada dos comentários, ficando desta maneira:

O sorteio foi efetuado pelo site Random


horaciocb - 01
aquinacozinha.com - 02
sandrabylaardt - 03
guetoblaster – 04
sallydarken - 05
locimuniz– 06
diegogrecco -07
PESSOAELIANA7– 08
nacozinhadacarina– 09
cookingweekend.com – 10
drika-fernandes– 11
cristiane[at]csarquitetura.com.br -12
anacfb – 13
sandra_tbatista – 14
doisespressos– 15

guilherme[at]bongourmand.com.br - 16

eduardoacaciosilva – 17

mkatiamc – 18

joaoeofogao – 19


Tcharan, eis o resultado:


n° 11 - drika-fernandes

n° 17 - eduardoacaciosilva


Para conferir cliquem nas imagens:



Estou enviando para o marketing da Tirolez o resultado, e brevemente a Carolina entrará em contato com os ganhadores para combinar a entrega do kit.


Valeu Tirolez.



11 de março de 2010

WINE DINNER ALBERT BICHOT

WINE DINNER

LOGO  BERGUT

ALBERT BICHOT

JANTAR

Entrada:
Lagosta ao Caqui (
Homard au Kaki)
CHABLIS PRE CRU LES VAUCOPINS LONG DEPAQUIT 2006

Primeiro Prato:
Conchiglioni recheadas de bacalhau
(Farcis à la morue)
NUITS SAINT GEORGE ROUGE 2005

Segundo Prato:
Medalhão aos Três cogumelos
(Médaillon de boeuf aux trois champignons)
VOSNE ROMANEE PREMIER CRU LES MALCONSORTS 2006

Seleção de Queijos:
Fromages
GRANDS ECHEZEAUX GR CRU DOMAINE DU CLOS FRANTIN 2006

Sobremesa:
Torta de Noz Pecam com Sorvete de Creme
(Tarte aux pacanes avec crème glacée)
MUFFATO DELLA SALLA IGT DELL'UMBRIA 2005

Preço: R$ 248,00 (bebidas e serviço incluso)

Data: 18 DE MARÇO 2010, quinta-feira, as 19h:30

Local: BERGUT CASTELO
– Av. Erasmo Braga 299,
Centro Rio de Janeiro – RJ

Informações e reservas: 21-2220-1887 ( RESTAM POUCOS LUGARES)

Observações:
- Os vinhos serão servidos na quantidade de 75 ml por tipo.
- As reservas somente serão válidas após pagamento.

9 de março de 2010

Sismo no Chile arruina muitos produtores de vinho

O maior sismo dos últimos 50 anos que assolou o Chile no passado dia 27 de Fevereiro, e que tem vindo a ter sucessivas réplicas, poderá levar à falência os pequenos produtores de vinho.

Muitas vinhas foram destruídas, as pipas partiram-se e milhões de litros ficaram irremediavelmente perdidos, comentou à Bloomberg um produtor de vinho que foi banqueiro no Goldman Sachs.

A casa vinícola O. Fournier, situada a cerca de 100 quilómetros do epicentro do tremor de terra (com uma magnitude de 8,8 na escala de Richter), perdeu muitas vinhas, segundo o proprietário, Jose Manuel Ortega. A O. Fournier deverá restabelecer-se, mas muitas outras casas vinícolas deverão ir à falência, já que os danos provocados pelo vão contribuir para acentuar a queda das vendas, já de si penalizadas pela crise económica global.

Ortega, que nasceu em Espanha, começou a produzir vinho no Chile em 2007, sete anos depois de ter fundado a O. Fournier na região espanhola Ribera del Duero. A empresa também engarrafa vinho em Portugal e na Argentina. "Se não fornecermos vinho após o sismo, corremos o risco de os clientes estrangeiros se virarem para outros lados para serem fornecidos", afirmou Ortega à Bloomberg.

Antes de se tornar produtor de vinho, Ortega trabalhou no Goldman Sachs de 1990 a 1995, em Londres, primeiro no departamento de fusões e aquisições e depois no de "corporate finance". Posteriormente, transitou para o Banco Santander, onde criou o primeiro fundo de "private equity".

O vinho é o quinto maior produto de exportação do Chile, tendo as vendas para o exterior aumentado 9,6% em 2008, para um valor de 1,4 mil milhões de dólares. Este país é o 10º maior produtor de vinho, segundo os dados do Instituto do Vinho, sedeado na Califórnia.

Os danos que o sismo provocou nas pipas levaram à perda de 125 milhões de litros de vinho, estimados em 250 milhões de dólares, anunciou na semana passada a associação chilena de produtores de vinho, citada pela Bloomberg.

Uma das peculiaridades do Chile – e que lhe deram trunfos na produção vinícola - é o facto de não ter sido vítima da praga "phylloxera vastatrix", que devastou grande parte dos vinhedos do mundo, devido à sua condição geo-climática, já que o país está resguardado pelo Oceano Pacífico a oeste e pela Cordilheira dos Andes a leste.

Fonte :
Carla Pedro
cpedro@negocios.pt

Estou pensando seriamente acho que em 2011 terei de beber cachaça (grifo meu)

8 de março de 2010

Massa profissional para coxinha


Essa massa é muito legal. Quando tinha um salão de sinuca vendia muita coxinha e risólis lá.

Só não gostava de fazer o raio da coxinha, mas tinha por que o pessoal pedia sempre.

Massa de Risólis Profissional


3 xicaras e ½ de farinha de trigo

½ xícara de maisena

½ litro de leite (aqui vc pode dissolver caldo do sabor que queira)

½ cebola ralada

Coloque a cebola ralada na panela o leite, junte os ingredientes restantes e vá mexendo até desprender da panela.




4 de março de 2010

Contemporaneidade....

Sempre amei esse seriado:
E pra alegrar a quinta feira de todos:

3 de março de 2010

Sorteio de Kits da Tirolez


A Tirolez está oferecendo para os leitores do blog o sorteio de dois kits, um pra cada sorteado. Regras: Morar no Brasil Ser seguidor deste blog. O kit contém:


- 1 Creme de Ricota 250g

- 1 Cottage 250g

- 1 Minas Frescal Cremoso 250g

- 1 Requeijão Cremoso Copo 200g

- 1 Prato Light 500g

- 2 Livretos: Receitas Minas Frescal Cremoso Tirolez e Receitas Creme de Ricota Tirolez

- 1 Mini-catálogo

O sorteio será efetuado na proxima sexta-feira, e para participar você deve além de ser seguidor, postar um comentário neste post com seu nome e e-mail.

Até lá e boa sorte

Dicas de Filmes


Adoro tudo relacionado a gastronomia. Novidade! Filmes, livro, tudo. Então como o calor deu uma trégua e é muito bom assitir a um bom filme, pelo menos assim fugimos das programações caóticas da TV, segue uma excelente dica de filme: O Jantar - Título Original - La Cena
ANO: 1998
PAIS DE ORIGEM: Itália/França
IDIOMA: Italiano
DURAÇÃO: 98 min
DIRETOR: Ettore Scola
ELENCO: Fanny Ardant; Antonio Catania; Francesca d’Aloja; Ricardo Garrone; Vittorio Gassman; Giancarlo Giannini; Marie Gillain

COMENTÁRIO
Ettore Scola repete aqui a mesma receita de “O Baile”, onde, concentrando todas as cenas em um só ambiente, se debruça sobre a análise sutilmente detalhada do ser humano enquanto individuo. Abolindo por completo qualquer recurso de efeitos especiais ou jogos de câmeras, coloca o enredo num cenário marcado pela verossimilhança com o cotidiano, e concentra a composição dos personagens no vestuário, gestos e diálogos, aos quais faz jus a interpretação do elenco. Ettore consegue criar com soberba densidade dramática, um microcosmo minimalista, onde o humor se intercala como humanismo e a poesia.
A história se fragmenta e se complementa em vários núcleos, que expõem a vida, e a forma como esta é encarada, através de atitudes circunstanciais. Os 98 minutos do filme se passam na sala de um restaurante e seus adjacentes (cozinha e recepção), aonde os personagens vão traçando o roteiro na medida em que chegam.
Os conflitos, mais ou menos profundos, apresentados de uma forma mais ou menos escancarada, de cada núcleo, são acompanhados pelo delicioso cardápio, e pelos vinhos que aconchegam e desinibem o espírito. Os pratos, escolhidos pelos fregueses ou indicados pelo garçom, são o retrato da tradicional cozinha italiana, orquestrados pela maestria de um cozinheiro que deixa a alma impregnar-se pelo paladar. O valor dado à essência da gastronomia é enfatizado pela indignação do garçom, quando uma família de japoneses insiste em colocar catchup no prato que lhe é servido.
Neste filme, a culinária é também um personagem constantemente presente, e embora as câmeras não foquem a aparência dos alimentos num contexto enfático, os mais apaixonados por esta arte, acabam recorrendo à imaginação para tentar descobrir como e com o quê cada item do cardápio foi elaborado.