30 de junho de 2010

Vinho Tomero Gran Reserva Malbec, destaque do Argentino Carlos Pulenta


Um dos grandes vinhos da vinícola Vistalba, o Tomero Gran Reserva Malbec marcou presença na Expovinis de 2010, classificando-se em segundo lugar entre os Tintos do Novo Mundo pelo júri especializado. Este vinho é um dos orgulhos do enólogo Carlos Pulenta, proprietário da vinícola Vistalba e um dos mais importantes enólogos da Argentina.

O Tomero Gran Reserva Malbec é um vinho envolvente, de coloração vermelha profunda e reflexos negros. No nariz é possível perceber aromar intensos de frutas vermelhas maduras, com notas elegantes de baunilha. Na boca possui uma doce entrada, uma ótima estrutura, equilíbrio e persistência de taninos robustos, mas com a característica de um redondo Malbec. O valor desse vinho está na faixa de R$ 230.

A linha Tomero é composta de outros vinhos, sendo o Malbec o único Gran Reserva. Também apresenta os vinhos: Tomero Malbec, Tomero Cabernet Sauvignon, Tomero Sauvignon Blanc, Tomero Malbec, Tomero Petit Verdot Reserva, Tomero Pinot Noir Reserva e Tomero Torrontés. Os vinhos são importados pela importadora gaúcha Domno do Brasil desde março 2009.

Também estão à venda os vinhos da outra linha Premium, a Vistalba, com sua estrela Corte A, além dos Corte B e Corte C.

A história da Bodega Vistalba

Vistalba é uma propriedade rural familiar constituída por uma longa extensão de vinhedos, onde é realizado o plantio e colheita das uvas e também o armazenamento dos vinhos. A fazenda localiza-se na cidade de Mendonza, Argentina, onde o progresso da viticultura começou cedo, no século XVI, junto com a colonização espanhola.

A história da marca Vistalba começou há mais de 60 anos, quando a família Pulenta iniciou o plantio de videiras na região. Carlos Pulenta, atual proprietário da Bodega Vistalba, faz parte da segunda geração. Ele recorda que em sua infância percorria uma grande extensão de vinhedos junto a seu pai. Revela também que cresceu ao redor dos barris de vinho e possui imensa paixão pelo assunto.

TOMERO GRAN RESERVA MALBEC 2006

Vinícola: Bodega Vistalba

Variedade: 100% Malbec

Vinhedo: Finca Los Álamos - Zona Alta do Rio Mendonza

Localidade: Alto Valle de Uco - Mendonza – Argentina

SOLO

Arenoso de média a baixa fertilidade. Baixo percentual de material orgânico. Bem drenada com escassa salinidade.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Invernos frios e verões quentes com temperaturas medianas durante o dia e a noite. Durante a estação vegetativa existe a diferença de temperatura entre o dia e a noite de 15°C aproximadamente, permitindo uma excelente cor e desenvolvimento de taninos.

COLHEITA

Colheita manual em caixas plásticas de 18kg. Malbec foi colhido a 24 de abril.

ENVELHECIMENTO

O vinho é 100% envelhecido em barricas de carvalho francês durante 20 meses. Engarrafado em 27 de fevereiro de 2008 e guardado durante nove meses antes de ser comercializado..

NOTAS DEGUSTATIVAS

Cor vermelho profundo com reflexos negros. No nariz se percebem aromas muito intensos de frutas vermelhas maduras, com notas elegantes de baunilha. Em boca, possui doce entrada, com boa estrutura, equilíbrio e persistência de taninos robustos mas com a característica de um redondo Malbec

DADOS TÉCNICOS

Álcool: 14,5% vol

Açúcar: 2,40 g/l

Total Acidez: 5,60 g/l

PH: 3,5

Comercialização:

Domno do Brasil

Site: www.domno.com.br

Tel: (54) – 3388- 3999

E-mail: domno@domno.com.br

28 de junho de 2010

Paulistas e Cariocas invadem Minas Gerais para ensinar como se faz cerveja em casa


Cervejaria Colorado participa de evento em Monte Verde, MG


A ACervA Paulista (Associação dos Cervejeiros Artesanais Paulistas) em conjunto com a ACervA Carioca, ACervA Mineira e as cervejarias Colorado (Ribeirão Preto) e Falke Bier (Belo Horizonte), promovem no próximo dia 10 de julho (sábado) uma brassagem coletiva a partir das 13h, na Avenida Monte Verde (Monte Verde – MG).

O evento é para mostrar que é possível fazer cerveja de qualidade em casa, além de fomentar a cultura cervejeira, que a cada dia desmitifica a cerveja como bebida para refrescar os dias quentes e de apreciar apenas um estilo.

Em dias frios, as cervejas consumidas são mais encorpadas, mais alcoólicas, de cores mais avermelhadas e que devem ser consumidas em uma temperatura mais alta, se assemelhado ao vinho em diversos aspectos.

No encontro, serão produzidos 30L de cerveja artesanal, com supervisão dos associados dessas entidades. O evento é aberto a todos. Dia 09 de julho, sexta-feira, é feriado em São Paulo, dia da Revolução Constitucionalista, uma boa ocasião para descansar e ainda aprender fazer cerveja em casa.

Mais informações: ACervA Paulista contato@acervapaulista.com.br http://www.acervapaulista.com.br

Serviço

Brassagem – Aprender a fazer cerveja em casa

Dia 10 de julho, sábado, a partir das 13h

Local: Avenida Monte Verde, na cidade de Monte Verde, MG

Evento aberto.



22 de junho de 2010

Práticas que envolvem vinho estão em consulta pública

Uma proposta de instrução normativa para aprovar a lista de práticas válidas para vinhos (práticas enológicas) foi colocada em consulta pública pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir de portaria publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (18). O texto receberá sugestões do público durante 60 dias. O trabalho está sob o comando da Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do ministério, com o apoio da Associação Brasileira de Enologia.

A proposta é uma revisão da Portaria 229/88, com definições atualizadas para o produto, como o processo de chaptalização, adição de açúcar ao sumo de uva no início da fermentação, que aumenta o teor alcoólico dos vinhos em até três graus. Outra abordagem é a clarificação, processo para a obtenção de vinhos mais equilibrados sensorialmente, além de práticas para conservação do vinho, que permitem tempo mais prolongado de prateleira.

De acordo com o coordenador da área, Hélder Borges, desde a última portaria, a atividade de produção da bebida incorporou novas técnicas que precisavam ser incluídas na legislação. Uma das novidades é a proibição do uso de pó de carvalho, aplicado para mascarar os vinhos de pior qualidade, ou mesmo, agregar qualidade ao processo de envelhecimento da bebida.

“A minuta tem por objetivo atualizar e harmonizar a legislação nacional com as práticas enológicas reconhecidas internacionalmente. São técnicas aplicadas, em todo o mundo, na elaboração de vinhos e derivados da uva e do vinho”, explica Borges.

O texto com a proposta de Instrução Normativa que está em consulta pública pode ser acessado no endereço eletrônico do Mapa: www.agricultura.gov.br, link Legislação, submenu Portarias em Consulta Pública. As sugestões podem ser enviadas para o e-mail dvd@agricultura.gov.br ou endereço: Ministério da Agricultura - Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) - Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas, Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo B - Sala 333 - CEP 70.043-900. Ainda está disponível o fax (61) 3224 8961.

21 de junho de 2010

FESTIVAL GASTRONÔMICO ALEMÃO EM PETRÓPOLIS

De 25 de junho a 04 de julho será realizada em Petrópolis a Bauernfest, conhecida como Festa do Colono Alemão, que homenageia os imigrantes e suas danças, seu folclore, sua cultura e gastronomia. O Petrópolis Convention & Visitors Bureau vai organizar, neste mesmo período, um festival de gastronomia alemã em diversos restaurantes membros da associação, que deverão criar um prato típico para ser incluído no cardápio.

A Bauernfest comemora sua maioridade com muita alegria e novas e imperdíveis atrações, totalmente gratuitas. A Abertura Oficial ocorre no dia 25 e o público poderá conferir teatro, artesanato, histórias, brincadeiras, cinema, exposição e muito mais. Ano passado, a Bauernfest foi realizada nas dependências da antiga fábrica da Bohemia. Este ano não será diferente, mas além do espaço da cervejaria, a festa ocupará também o Palácio de Cristal.

A ideia de realizar o festival surgiu para reforçar Petrópolis mais uma vez como foco gastronômico, desta vez com a culinária germânica, fruto de uma herança deixada pelos imigrantes que colonizaram a cidade. “Além de consolidar Petrópolis como 5º pólo gastronômico do país, queremos agregar valor à Bauernfest e aos restaurantes participantes, aumentando o tempo de permanência do turista no município e fazendo com que o morador conheça mais os restaurantes da região”, explicou a gerente executiva do Convention, Márcia de Paula.

Pensar na gastronomia alemã é logo imaginar salsichas, defumados, cervejas e chucrute, mas sobremesas são um capítulo à parte na cozinha germânica. Um grande repertório é preparado com massas folhadas, cremes, frutas da estação, gelatinas e sorvetes. Os pratos do dia-a-dia de um alemão são geralmente compostos de carne suína e bovina, batatas, cozidos, sopas e legumes. Na Alemanha, é comum ir direto à refeição principal, já que as saladas aparecem na forma de acompanhamentos ou em ocasiões especiais. O caminho para as sobremesas, portanto, fica mais curto.

Os pães, outro símbolo alemão, possuem uma enorme variedade. Há o pão escuro, os pães com especiarias, os pães à base de castanhas e nozes. E claro, a cerveja, grande estrela da típica gastronomia germânica, não serve só para acompanhar os pratos. Ela é utilizada como ingrediente nas receitas. Uma culinária autêntica e tradicional que você não pode deixar de conferir e saborear. É de dar água na boca.

Festivais como esses são uma grande oportunidade de conhecer novos sabores e vivenciar pratos típicos de outras culturas sem ter que ir muito longe. Esses eventos geralmente movimentam bastante as cidades que os sediam, hoje em dia já existem muitas agências de viagens com pacotes especiais para gourmets dispostos a desbravar novos sabores”, disse Brenno Santos, gerente de marketing do Restaurante Castelo Real.

Fique de olho. Os restaurantes participantes do festival terão um adesivo indicativo escrito Aqui tem Bauernfest. São eles:

Albergo Del Leone

Rua Comte. Marcolino A. de Souza, 435 – Itaipava

(24) 2222-3359

Prato: Kassler defumado com salsicha branca e salada de batata com mostarda e bacon

Arcádia Bistrô Imperatriz

Rua da Imperatriz, 220 – Centro

(24) 2231-1188

Prato: Kartoffelsalat Kaiser (tradicional salada de batatas alemã, acompanhado de mix de salsichas e linguiças alemãs)

Atelier Molinaro Boutique Hotel

Rua Dr. Hermogênio Silva, 606 – Retiro

(24) 2244-2044 / 2247-7630

Prato: Sauerbraten (lagarto assado com batatas cozidas e repolho passado na manteiga)

Barão Gastronomia

Estrada União Indústria, 13.581 – Itaipava

(24) 2222-2669

Prato: Strassburger Wurstsalat (salada de salsicha com queijo)

Bomtempo Resort

Estrada da Cachoeira, 400 – Santa Mônica

(24) 2222-9922

Prato: Kassler à Bomtempo (kassler com molho de mostarda escura, acompanhados com Himmel and erd e cenouras a moda do reino)

Castelo Real

Estrada União Indústria, 26.000 – Pedro do Rio

(24) 2223-3623

Prato: Schlachtplatte (joelho de porco assado, bisteca suína, linguiça Debreziner, salsichãoSchübling e linguiça de fígado grelhada, acompanhados de chucrute e batatas)

Cervejota – Adega do Pimenta

Estrada União Indústria, 11.811 loja 4 – Itaipava

(24) 2222-3252

Prato: Salsichão defumado com salada de batata

Sobremesa: Strudel de maçã

Solar Fazenda do Cedro

Rodovia BR 040, km 45 – Pedro do Rio

(24) 2223-3618

Prato: Pernil de vitela à moda alemã (servido com batata ao murro no leve aroma de geléia de damasco)

Sobremesa: Schwarzwalder Kirschtorte (bolo de chocolate, chantilly, cereja e um toque de brandy servida com sorvete)

Trattorie da Serra

Estrada União Indústria, 10.035 Loja 203 – Shopping Vilarejo – Itaipava

(24) 2222-6331

Prato: Marreco à Berlim (marreco assado com cravo, vinho branco, e ervas, acompanhado de rolê de repolho com maçã e passas com molho de cerveja)

18 de junho de 2010

Colorado Ithaca com rapadura queimada



Nova cerveja chega ao mercado com novo nome


A Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, coloca no mercado a nova Colorado Ithaca, legítima representante do estilo Imperial Stout, tipicamente inglês, com alto teor alcoólico mais a adição de rapadura queimada, genuinamente brasileira.

Depois de lançada há um ano como Colorado Vintage, o proprietário da cervejaria Marcelo Carneiro da Rocha foi obrigado a mudar para Colorado Ithaca e assim conseguir aprovação legal. A idéia do nome tem origem na Odisséia, de Homero. Ítaca é uma pequena ilha grega, invadida e dominada por séculos por diferentes povos. “O conceito refere-se ao período de luta que passamos com a Vintage”, explica.

Cerveja de alta fermentação, com 10,5% de teor alcoólico, a Ithaca é elaborada artesanalmente com generosas quantidades de malte e lúpulo, mais o toque da rapadura queimada. O longo período de maturação na garrafa originam uma cerveja encorpada, de cor escura, ao mesmo tempo doce e amarga. A Colorado Ithaca é uma cerveja de guarda, com elevada longevidade e interessante evolução de sabores com o decorrer do tempo. Para isso, deve ser mantida em local escuro e fresco.

Harmoniza com carnes de caça, queijos duros bem maturados, presunto cru e sobremesas caramelizadas, como creme brulée e pudim de leite. É aconselhável degustar um pouco fria, a uma temperatura entre 9ºC e 10ºC.

Com edição limitada - foram produzidos somente 4 mil litros - é uma cerveja para colecionadores. As garrafas serão apresentadas em embalagem especial de madeira e a venda será feita exclusivamente pela Internet através do site www.cervejariacolorado.com.br . Preço: R$ 50,00. Para se manter informado sobre o lançamento, o consumidor deve se cadastrar através do e-mail colorado@cervejariacolorado.com.br

17 de junho de 2010

Porcionador



Para os aficcionados em dieta e os Nutricionistas.
Achei realmente muito boa esse invenção.
Mas atenção, o produto é fabricado nos EUA, então segue os padrões de lá.

LINK

Embrapa apresenta novos produtos feitos com pescado


A Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve, desde 2006, o projeto de pesquisa de “Aproveitamento Agro-Industrial de Espécies de Peixes Nativos do Pantanal”, onde diversos produtos a base de carne de pescado vem sendo criados e testados. Para isso, a instituição conta com um moderno Laboratório de Análise de Carnes, que vem sendo montado ao longo desses 4 anos com o apoio de vários projetos financiados pelo MAPA, MPA, PAC Embrapa, CNPQ e FUNDECT.

Segundo o pesquisador Jorge Lara, responsável pelas pesquisas e pela equipe de desenvolvimento desses novos produtos, a idéia é criar um produto de cada categoria dos processados cárneos, atendendo assim as exigências do mercado: “Procuramos desenvolver alimentos saborosos, que apresentem baixo preço e elevado valor nutricional, todos testados utilizando produtos dentro dos padrões das legislações vigentes”. Esses processados servirão também como base para pesquisa de novos aditivos alimentares. ¨A idéia é estar cada vez mais próximo do setor produtivo, ouvindo as demandas e adaptando as tecnologias para estarem prontas para o mercado consumidor¨, completa Jorge.

Os primeiros alimentos criados foram: o Quibe e o Hambúrguer de Peixe, derivados de carne mecanicamente separada, processo realizado em um equipamento chamado despolpadora, que permite a formação de uma “pasta” de carne de peixe. Também feito da mesma base que o Quibe e o Hambúrguer, o terceiro produto desenvolvido foi o Nugget de Peixe, só que este recebe um empanamento com farinha adequada (de milho ou de rosca). Já o Patê de Peixe foi o terceiro produto desenvolvido, utilizando uma outra técnica: a Cura, que permite a conservação pelo nitrito de sódio, o mesmo utilizado na fabricação de lingüiças. Em média cada produto demorou 2 anos para ser criado.

Atualmente estão sendo realizados testes e aprimoramentos no processo de Defumação da Carne de Pescado, utilizando madeira típica da região não ameaçadas de extinção. Todos esses produtos são feitos com carnes de peixes da região pantaneira e no caso dos processados apresentados no “Ciência para a Vida” o escolhido foi o Cachara, muito parecido com o Pintado.

O motivo da escolha desta espécie é divulgar os trabalhos desenvolvidos no projeto “Rede Aquabrasil”, financiado pela Embrapa e pelo MPA e que tem o objetivo de desenvolver bases tecnológicas para a agregação de valor aos produtos da aqüicultura nacional. A Embrapa Pantanal integra as pesquisas tecnológicas com o Cachara, juntamente com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) com o aproveitamento do couro e a Universidade de São Paulo(USP) que realiza pesquisas de co-produtos (farinha e silagem).

A Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve, desde 2006, o projeto de pesquisa de “ Aproveitamento Agro-Industrial de Espécies de Peixes Nativos do Pantanal”, onde diversos produtos a base de carne de pescado vem sendo criados e testados. Para isso, a instituição conta com um moderno Laboratório de Análise de Carnes, que vem sendo montado ao longo desses 4 anos com o apoio de vários projetos financiados pelo MAPA, MPA, PAC Embrapa, CNPQ e FUNDECT.

Segundo o pesquisador Jorge Lara, responsável pelas pesquisas e pela equipe de desenvolvimento desses novos produtos, a idéia é criar um produto de cada categoria dos processados cárneos, atendendo assim as exigências do mercado: “Procuramos desenvolver alimentos saborosos, que apresentem baixo preço e elevado valor nutricional, todos testados utilizando produtos dentro dos padrões das legislações vigentes”. Esses processados servirão também como base para pesquisa de novos aditivos alimentares. ¨A idéia é estar cada vez mais próximo do setor produtivo, ouvindo as demandas e adaptando as tecnologias para estarem prontas para o mercado consumidor¨, completa Jorge.

Os primeiros alimentos criados foram: o Quibe e o Hambúrguer de Peixe, derivados de carne mecanicamente separada, processo realizado em um equipamento chamado despolpadora, que permite a formação de uma “pasta” de carne de peixe. Também feito da mesma base que o Quibe e o Hambúrguer, o terceiro produto desenvolvido foi o Nugget de Peixe, só que este recebe um empanamento com farinha adequada (de milho ou de rosca). Já o Patê de Peixe foi o terceiro produto desenvolvido, utilizando uma outra técnica: a Cura, que permite a conservação pelo nitrito de sódio, o mesmo utilizado na fabricação de lingüiças. Em média cada produto demorou 2 anos para ser criado.

Atualmente estão sendo realizados testes e aprimoramentos no processo de Defumação da Carne de Pescado, utilizando madeira típica da região não ameaçadas de extinção. Todos esses produtos são feitos com carnes de peixes da região pantaneira e no caso dos processados apresentados no “Ciência para a Vida” o escolhido foi o Cachara, muito parecido com o Pintado.

O motivo da escolha desta espécie é divulgar os trabalhos desenvolvidos no projeto “Rede Aquabrasil”, financiado pela Embrapa e pelo MPA e que tem o objetivo de desenvolver bases tecnológicas para a agregação de valor aos produtos da aqüicultura nacional. A Embrapa Pantanal integra as pesquisas tecnológicas com o Cachara, juntamente com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) com o aproveitamento do couro e a Universidade de São Paulo(USP) que realiza pesquisas de co-produtos (farinha e silagem).


Fonte: EMBRAPA



16 de junho de 2010

Restaurantes lançam Temporada Gastronômica com Festival de Inverno

Gastronomia de Campos do Jordão oferece um menu que promove um diálogo entre o novo e o clássico.

A apreciada gastronomia de Campos do Jordão entra no clima da estação mais fria e prestigiada da serra, e desta vez traz no cardápio a especialidade de cada restaurante.

A proposta é do grupo de restaurantes Cozinha da Montanha, onde cada um dos 26 associados prepararam receitas, que variam entre clássicas e contemporâneas, fiéis às suas especialidades, realizando a uma viagem gourmet por países idolatrados por sua cozinha.

O grupo de restaurantes renova pelo quarto ano sua parceria como o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão e se inspira no tema "A música e seus diálogos", escolhido pelo maior evento da música clássica da América latina.

Assim o Festival de Inverno fez uma programação inspirada entre diferentes períodos, estilos, tradições, culturas musicais e sua relação com as artes. Associada a este tema, a Gastronomia de Campos do Jordão realiza para o inverno 2010 um menu que promove um diálogo gastronômico entre o novo e o clássico.

Entre essas maravilhas gastronômicas que combinam com o inverno estão as massas, carnes exóticas, fondues e a truta, que compõem maravilhosos pratos, e fazem um passeio pela cozinha italiana, suíça, francesa, mediterrânea, portuguesa, espanhola e brasileira regional.

Confira os restaurantes que fazem parte do roteiro:

Araucária ( Grande Hotel)
Cozinha Internacional - (12) 3668-6000

Baden Baden
Cozinha alemã e cervejaria - (12) 3663-3610

Barito Gourmet
Cozinha Internacional - (12) 3663-7255

Bar Mercearia Campos
Fondues, trutas e cozinha variada - (12) 3663-1253

Bia Kaffee
Cozinha alemã e confeitaria - (12) 3663-1507

Bistrô Baronesa Von Leithner
Cafés e cozinha internacional - (12) 3662-1121

Bistrô Villa Casato (Villa Casato Residenza)
Cozinha internacional - (12) 3663-7341

Cantina di Nonna Mimi
Cozinha italiana - (12) 3662-3522

Capivari
Cozinha internacional e típica local - (12) 3663-4612

Casa Da Vinci (Hotel Leão da Montanha)
Cozinha mediterrânea - (12) 3669-8811

Charpentier (Hotel Frontenac)
Cozinha internacional, acento francês - (12) 3669-1000

Casa Baronesa
Cafés e cozinha internacional - (12) 3663-1944

Confraria do Sabor
Cozinha internacional - (12) 3663-6550

Ecoparque Pesca na Montanha
Pratos com trutas do local e passeios - (12) 9716-5017

Itália
Cozinha italiana - (12) 3663-2533

La Gália
Carnes exóticas e grelhados especiais - (12) 3663-2993

Le Foyer ( Chateau La Villette)
Cozinha franco-suíça, fondues e raclettes - (12) 3663-1444

Lenz Gourmet
Gastronomia e mercado - (12) 3662-1077

Matterhorn
Cozinha suíça e empório - (12) 3663-1841

Nevada
Cozinha Internacional - (12) 3663-1566

Sabor Chocolate
Chocolateria, bombons e trufas especiais - (12)3663-1777

Safari
Cozinha contemporânea - (12) 3663-4936

Serra da Estrela ( Hotel Serra da Estrela)
Cozinha internacional - (12) 3669-8000

Spazio di Paolo
Cozinha italiana e sopas - (12) 3663-4611

Tarundu
Cozinha Internacional e pizzas especiais - (12) 3662-2590

Vila Chã
Cozinha portuguesa - (12) 3663-4702

Fonte: Redação NetCampos

15 de junho de 2010

Sobre Comentários e Moderação

Bom dia pessoal.
Sempre deixei os visitantes do blog a vontade, para fazerem seus comentários.
Inclusive permitia até comentários anônimos.
O problema é que existem pessoas, que se dão ao trabalho de visitar o meu blog pra me ofender.
Acho simplesmente covarde e sem personalidade aquele que critica se escondendo atrás do anonimato.
Respeitaria muito mais quem de verdade assinasse su nome REAL.
Todas as matérias aqui publicadas, se não são objetos de meu estudo são retiradas de sites e citadas as fontes.
Faço questão de dar o devido crédito.
Então antes de criticar ou vir aqui me ofender, leia abaixo das matérias onde cito a fonte.
Esse blog, é minha casa, e não permitirei pessoas disseminando impropérios contra mim, e pouparei meus leitores de tamanho dissabor de ler um anônimo escrevendo impropérios.
Sejam Felizes...

10 de junho de 2010

Receita com milho verde para as Festas Juninas


Mini-quiche de queijo com milho verde é a sugestão da Cozinha Experimental Arosa


Neste mês das Festas Juninas, a AROSA sugere uma receita que tem como ingrediente principal o milho verde, um item que não pode faltar nas comemorações dessa época do ano.

São deliciosas mini-quiches de queijo com milho verde, feitos com massa folhada. Confira a receita abaixo, fácil de fazer, testada pela Cozinha Experimental Arosa.

Bom apetite!

Receita

Mini-quiche de queijo com milho verde

Ingredientes:

  • 1 pacote de Disco de Massa Folhada AROSA nº 8
  • Margarina (para untar)
  • Queijo ralado para polvilhar

Recheio:

  • 2 pacotes de Suflê de Queijo AROSA 300 g
  • 2 latas de milho verde
  • 2 colher (sopa) de salsinha processada

Preparo:

1. Descongele os pacotes de Suflê de Queijo AROSA conforme as instruções da embalagem.

2. Misture o suflê de queijo e o milho verde escorrido.

3. Leve ao fogo misturando sempre até engrossar. Desligue o fogo e acrescente a salsinha. Deixe esfriar.

Montagem:

1. Unte com um pouco de margarina as forminhas, tipo para empada.

2. Acomode os discos de Massa Folhada nº 8 dentro das forminhas e coloque uma colher de sopa de recheio já frio no centro de cada disco

3. Polvilhe o queijo ralado.

4. Leve para assar em forno pré-aquecido (180 ºC) até ficarem douradas (aproximadamente 25 minutos).

Tempo de preparo: 40 minutos

Rendimento: 33 discos de massa folhada

Experimente também este recheio nas bases assadas AROSA: Barquete Mil Folhas, Mini Tortinha Mil Folhas ou Tartelete Mil Folhas.

Receita elaborada pela Cozinha Experimental Arosa www.arosa.com.br

Foto: divulgação

9 de junho de 2010

Espumantes da Linha .Nero recebem medalha de Ouro e Prata na Vinus 2010

A Domno do Brasil, representada pela linha de espumantes .Nero, conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata na 7º edição da Vinus, concurso realizado entre os dias 16 e 19 de maio, em Mendoza, Argentina. O Concurso Internacional de Vinhos e Licores premiou, ao todo, 22 rótulos de espumantes do Brasil. No total, 48 degustadores provaram 500 amostras vindas de 25 países. Dentre os degustadores brasileiros, estava o especialista Sérgio Inglez de Souza e os enólogos e diretores da ABE, Carlos Abarzúa e Leocir Bottega.

Nero Rosé Brut 750 red.JPG

As premiações para a linha .Nero foram:

.Nero Espumante Brut Branco - medalha de ouro

.Nero Espumante Moscatel - medalha de ouro

.Nero Espumante Brut Rosé- medalha de prata

Com experiência em concursos realizados mundo afora, Carlos Abarzúa destaca o reconhecimento dos espumantes brasileiros no concurso. “O Vinus confirmou o que já se sabia. A qualidade do espumante brasileiro é reconhecida mundialmente”, ressalta. Os prêmios pesaram ainda mais por competirem com champagnes, cavas e proseccos.

Participando pela primeira vez em um concurso fora do país, o diretor da entidade, Leocir Bottega, ficou impressionado com a excelente organização do evento. Segundo ele, o serviço do vinho ficou a cargo de uma escola de sommelier, o que qualificou o evento.

A Domno do Brasil, empresa do grupo Famiglia Valduga Co. com menos de dois anos de atuação no mercado, comemorou as boas notícias que revelam o potencial da empresa. A Domno atua em duas frentes de negócios: a importação de vinhos finos e a elaboração de espumantes pelo método charmat. Esse projeto representa a certeza do Grupo no crescimento do setor de vinhos finos no Brasil, tanto de nacionais quanto de importados.

7 de junho de 2010

Prêmio do Vale dos Vinhedos vai para Miolo, Pizzato e Don Laurindo

As vinícolas Miolo (Merlot Terroir Safra 2009), Pizzato (Chardonnay 2009) e Don Laurindo (Espumante Brut) foram as grandes vencedoras nas categorias Vinho Tinto, Vinho Branco e Espumante, respectivamente, durante o 2º Prêmio Vinhos do Vale dos Vinhedos, que aconteceu nesta sexta-feira (4), no Hotel & SPA do Vinho Caudalie. O evento evidenciou a qualidade dos vinhos elaborados no Vale dos Vinhedos.

Aldemir Dadalt, presidente da Aprovale (Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos) - entidade promotora do evento, comemorou o resultado, manifestou sua satisfação especialmente pela percepção do avanço da qualidade dos vinhos elaborados no Vale. "O depoimento dos degustadores foi a prova definitiva de que nossos vinhos vêm evoluindo progressivamente", garantiu.

A tarefa de eleger os melhores vinhos tinto e branco e o melhor espumante coube a um painel de 25 degustadores formado por representantes das vinícolas participantes, convidados especiais, experts no assunto e jornalistas nacionais. Durante quatro horas, o grupo participou da degustação pública e às cegas avaliando 22 vinhos: 15 tintos, 3 brancos e 4 espumantes, inscritos por 11 vinícolas.

Durante o jantar de premiação, as vinícolas vencedoras em 2009 (Pizzato, Miolo e Cordelier) passaram o troféu itinerante elaborado pelo escultor gaúcho Bez Batti para os vencedores deste ano, ficando com os definitivos criados pelos artistas do Vale dos Vinhedos, Postal e Cláudia Giordani. Para se tornar proprietária do troféu itinerante, é necessário que a mesma vinícola vença o prêmio por três anos consecutivos.

Vinho catarinense está entre os 50 melhores da América do Sul


O vinho Sauvignon Blanc safra 2009, da Villa Francioni, é o melhor rótulo brasileiro colocado no ranking do Guia Descorchados - 2010, que traz os 50 melhores vinhos da América do Sul.
O vinho catarinense ocupa a trigésima sétima colocação, está na seleção exclusiva do Guia que leva a assinatura de Patricio Tapia.
Ele contou com a colaboração dos desgustadores: Jorge Lucki, Fabrício Portelli e Hector Riquelme.
Juntos, analisaram mais de duas mil amostras de vinhos argentinos, chilenos e brasileiros e após uma seleção rigorosa foram escolhidos os melhores.
O Sauvignon Blanc da Villa Francioni, ocupa a quinta colocação da seleção, neste tipo de uva.

O lançamento da publicação aconteceu em São Paulo, no Hotel Grand Hyatt nos dias 26 e 27 de maio.
O resultado comprova a vocação da região de São Joaquim e a qualidade do terroir na serra catarinense.
E mais do que nunca, mostra evolução e maturidade dos vinhedos próprios. O Sauvignon Blanc tem aroma intenso, e é extremamente agradável.
A acidez cítrica é bastante viva e equilibrada, trazendo muito frescor ao vinho.
Para o enólogo responsável pela qualidade dos vinhos produzidos na Villa Francioni, Orgalindo Bettú, este reconhecimento mostra que “estamos no caminho certo, com a satisfação do dever cumprido e com muita energia para seguir o trabalho construído com investimentos expressivos em novas tecnologias, contando com a harmonia do clima, dos conhecimentos e maestria do autor e do trabalho de toda equipe, resultando em vinhos com qualidade indissolúvel”.

Fonte: http://www.radiocriciuma.com.br

1 de junho de 2010

BOLO SOUZA LEÃO


Um pouco da história do Bolo:

O doce tem lugar de destaque na culinária nordestina e traz referências do passado e do presente, frutos de heranças culturais diversas – portuguesa, hispânica, africana, ameríndia. A história nos mostra que, desde a colonização do Brasil, a presença dos doces é marcante. Nos engenhos, as prendadas senhoras da casa-grande trouxeram de Portugal uma vasta experiência na elaboração dos doces, muitos originários das cozinhas dos conventos, que passaram a compor a doçaria tradicional portuguesa. Na terra colonizada, foram feitas adaptações ou acréscimos em suas receitas, com os ingredientes locais disponíveis, sem comprometer o sabor.


Gilberto Freyre, no seu livro Açúcar, afirma: “a marmelada, o caju e a goiabada tornaram-se desde os tempos coloniais, os grandes doces das casa-grandes. A banana assada ou frita com canela, uma das sobremesas mais estimadas das casas patriarcais, ao lado do mel de engenho com farinha de mandioca, com cará, com macaxeira; ao lado do sabongo [doce de coco com o mel de engenho] e do doce de coco verde e, mais tarde, do doce com queijo – combinação tão saborosamente brasileira” (FREYRE, 1987, p. 57).


Ao lado dos doces, o Nordeste brasileiro é área por excelência dos bolos, principalmente dos bolos autorais, de receita especial de família. A exemplo deste, encontramos o Souza Leão que ganhou valor de patrimônio regional e mesmo nacional.


Segundo pesquisadores, o Bolo Souza Leão entrou na história da culinária pernambucana por intermédio de Dona Rita de Cássia Souza Leão Bezerra Cavalcanti, esposa do coronel Agostinho Bezerra da Silva Cavalcanti, proprietário do engenho São Bartolomeu, povoado de Muribeca, município de Jaboatão dos Guararapes.

De Dona Rita, renomada quituteira da época, tem-se conhecimento de que muitas de suas receitas ficaram famosas, como a do Bolo São Bartolomeu e o Bolo Souza Leão.

Alguns ingredientes do Souza Leão, originalmente europeus, foram substituídos: o trigo pela massa de mandioca e a manteiga francesa, por manteiga feita na cozinha do engenho.

O sucesso ficou garantido até a atualidade e é considerado o mais aristocrático bolo nordestino. Inclusive, na tradição de servir o bolo, existe a obrigação de utilizar pratos de porcelana ou de cristal. Provavelmente, esta exigência deva-se a importância dos Souza Leão, que o batizaram.

Conta-se, também, que ele foi servido ao imperador Dom Pedro II e sua esposa, Tereza Cristina, quando de passagem por Pernambuco, no ano de 1859.


Atualmente, é tarefa difícil identificar a receita original, que se atribuiu a Dona Rita de Cássia. Freyre (1987, p. 77), confirma: “Consegui várias receitas desse manjar, mas todas se contradizem, a ponto de me fazerem duvidar da existência de um bolo Sousa Leão orotodoxo [verdadeiro].

Consegui-as quase como quem violasse segredos maçônicos”. Os descendentes da família Souza Leão são provenientes de onze engenhos de Pernambuco. Com o passar dos anos, a receita original foi sofrendo pequenas variações nos ingredientes, e cada ramificação da família afirma ser sua a receita verdadeira. Deixando à parte essa disputa, a verdade é que qualquer que seja a versão apresentada, o bolo é sempre bom, cremoso, lembrando um pudim, e quem o degusta, nunca o esquece.


Fonte: Fundação Joaquim Nabuco



Você vai precisar de:
  • 1/2 kg de puba (massa de mandioca mole) bem lavada e espremida
  • 6 gemas
  • 750ml de leite de coco
  • 1 xícara de água
  • 500g de açúcar
  • 200g de manteiga
  • 1 colher de café de sal
  • 200g de castanha de cajú
Preparo:

Numa tigela grande ponha a puba e vá juntando as gemas, uma de cada vez, misturando bem.
Acrescente o leite de coco e mexa bem.
Faça uma calda, em ponto de fio brando com o açúcar e a água, junte a manteiga e despeje aos poucos sobre a massa de puba, mexendo sempre.
Ponha o sal e passe tudo na peneira. Junte a castanha e leve ao forno pré-aquecido, em forma de furo untada e polvilhada, por cerca de uma hora.