30 de outubro de 2008

Chefs de Niterói


Dois grandes chefs de Niterói, Bruno Marasco, do Da Carmine, e Dona Henriqueta, da Gruta de Santo Antônio, dão receitas da cozinha italiana e da portuguesa para o leitor experimentar fazer em casa. Marasco ensina a fazer um risoto de galinha d’angola, e Dona Henriqueta mostra os segredos para se preparar um bacalhau com natas, uma das muitas receitas que estão em seu livro “Cozinhar é preciso”.


Risotto di faraona ai porcini profumato all’olio di tartufo bianco in crosta di parmigiano (para oito porções)
(Risoto de galinha d´angola com funghi porcini, ao perfume de óleo de trufa branca em crosta de parmigiano)

Ingredientes para o risotto:
800 g arroz carnaroli
600 g galinha d’angola
200 gr ervas aromáticas mistas (alecrim, tomilho, sálvia, louro e salsinha)
100 g porcini secos
600 g pamigiano reggiano
200 g manteiga sem sal
2 cebolas
2 cenouras
2 talos de aipo
200 ml vinho branco seco
Fio de óleo de trufas branca
150 ml de azeite de oliva extra virgem
4 dentes de alho
3 litros de caldo de galinha
Sal e pimenta moída na hora

Ingredientes para a decoração:
2 amarrados de tomilhos frescos
3 cenouras em traças ornamentadas
Lâminas de trufa negra em conserva

Modo de preparar:
Desossar a galinha d’angola, separar as duas supremas e mariná-las com as ervas finamente picadas.
Cortar os ossos e juntá-los em uma panela refogando-os com a cebola, cenoura, alho e o aipo cortados em cubinhos e 1/3 das ervas. Acrescentar 50 ml de vinho e deixá-lo evaporar. Juntar 1 lt de água, sal e pimenta do reino e deixar ferver por uma hora.

Filtrar o molho previamente reduzido e manter morno. Picar em cubinhas as duas coxas da galinha, dourá-las levemente, acrescentar os porcini previamente reidratados em um pouco de caldo. Esquentar uma frigideira antiaderente e salpicar o queijo ralado, deixando dourar até formar uma pequena panqueca; moldá-la em forma de cesta e mantê-la fora da umidade.

Selar os dois peitos marinados, deixando-os ao ponto, fatiá-los em forma de leque para montagem do prato final. Em uma caçarola, refogar uma colher de cebola picada finamente, juntar o arroz e deixá-lo torrar por alguns minutos, regar com o restante do vinho e levar ao cozimento acrescentando o caldo de galinha e o molho já pronto. Aos poucos, mexendo em continuação com uma colher de pau. Deixar o risoto al dente, por fim aveludar com manteiga e parmigiano, fora do fogo e perfumar com azeite tartufado.

MONTAGEM FINAL:
Em um prato raso com aproximadamente 27 cm de diâmetro, posicionar no centro a cesta de parmesão e preenchê-la com o risoto, dispor os leques do peito a forma de asas e rabo para dar idéia de ave.

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Bacalhau com natas (4 porções)


Ingredientes:
1 cebola grande em tirinhas
3 dentes de alho picadinhos
3 colheres de sopa de azeite
400 g de bacalhau
1 pacotinho de 200g de batata palha
200g de batata palito congelada
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 ¼ xícara de leite
1 pitadinha de pimenta do reino
1 pitadinha de noz moscada
1 colher de sopa de cheiro verde picadinho
Sal a gosto
1 caixa de creme de leite

Modo de preparar:
Refogue a cebola e o alho com o azeite até ganharem a cor pérola. Junte o bacalhau e cozinhe por cinco minutos. Acrescente a batata palha e a batata palito e reserve. Em outra panela, derreta a manteiga, junte a farinha e mexa bem. Adicione o leite, a pimenta do reino, a noz moscada e o cheiro verde, misturando bem o molho. Prove o sal, acrescente o molho ao bacalhau e disponha a mistura em um refratário. Cubra com creme de leite e leve ao forno para gratinar.

Segredinho: A hora certa para tirar o bacalhau com natas do forno é quando a superfície ficar com pontinhos marrons.

13 de outubro de 2008

Circuito Rio Show de Gastronomia

Circuito Rio Show de Gastronomia

Mais uma vez, o Circuito Rio Show de Gastronomia traz aos cariocas as novas tendências gastronômicas, aproximando o público local dos grandes chefs de renomados restaurantes.

O Museu de Arte Moderna (MAM) já virou referencia de espaço para o acontecimento do circuito, dando um charme especial ao evento, que ocorre anualmente com troca de aulas, experiências e a apresentação das novas tendências do mercado.

No evento deste ano, percebi claramente o aumento do interesse dos visitantes pela gastronomia. As pessoas estão cada vez mais interessadas em aprender a elaborar os pratos que consomem, bem como tomar conhecimento sobre as bebidas que desejam degustar. Isso ficou provado nas aulas-show ministradas no Circuito.

Um dos pratos apresentados no evento foi o Ceviche de Tilápia, em campanha de tomates com groselha, elaborado pelo chef Checho Gonzalez. O Ceviche é de origem peruana, mas foi se espalhando, ao longo do tempo, por toda a costa do Pacífico, podendo ser encontrado desde o sul do Chile até os Estados Unidos. Isso prova que a gastronomia dispensa barreiras, quando cai no gosto popular.

Checho Gonzalez explicou sobre a técnica do Ceviche. Nada mais é do que um cozimento sem fogo, ocorrido pelo tempo que o peixe fica embebido no limão, fazendo assim com que os ácidos cumpram a função de cozer o alimento.

O Ceviche que conhecemos hoje, nem de perto lembra aquele que os peruanos conheciam antes dos espanhóis. Por que? Porque foram exatamente os espanhóis quem trouxeram o limão para o Peru. Antes disso, o Ceviche era colocado em recipientes com pimenta, que tomava o lugar do limão no processo de maceração. Com a chegada do limão, o preparo ficou mais suave, agregando-se a este uma combinação de pimentões e pimentas, gerando assim harmonia e suavidade entre os ingredientes.

Já o chef Claude Troigros e seu filho Thomas ensinaram a preparar caviar de sagu , palmito recheado com foie gras e farofa de quinoa (note-se que este último ingrediente é um alimento típico da dieta peruana). A aula do chef Troigros lotou o auditório, com cerca de 300 participantes.

De acordo com o chef, basta colocar o caviar de sagu em uma lata de original e pronto. Quanto ao palmito, Troigros definiu como uma receita moderna, já que é assado e recheado com foie grãs frito, e coberto com farofa da quinoa. Na falta do foie gras, ingrediente difícil de encontrar nos mercados, pode-se substituir por bacalhau. A crocancia do prato fica por conta da quinoa, muito em moda ultimamente.

O chef Yann Lesaffre levou a equipe do Mr Lam para mostrar os segredos da cozinha chinesa, elaborando um shitake com molho de ostras e o show do Soba.

Realmente me arrepio de lembrar a magia do Soba. Até agora penso que meus olhos me enganam naquela transformação. Acho que deve ser uma alucinação coletiva.

A chef Vivi Cabral demonstrou a sobremesa que, segundo Yan, é a mais pedida do restaurante. Trata-se do Majong de abacaxi. São cubos de abacaxi com açúcar, caramelados no maçarico. Um molho de melão e manga complementa a ornamentação do prato.

Em seguida, entra Samantha Aquim, dando um verdadeiro esclarecimento sobre o chocolate. Sou suspeita para falar de Samantha, uma vez que tenho grande admiração por ela e seu trabalho. Mas, além de ser uma figura incrível, é realmente uma excelente palestrante. Mais que ouvir sobre os vários tipos de chocolate, o público pôde comprovar a diferença entre eles, por meio de uma degustação: chocolate branco, chocolate ao leite, chocolate amargo, etc. A platéia também provou o cacau em cada uma das seguintes etapas: o suco, o grão lavado, torrado e, finalmente, transformado em chocolate.

O grão é lavado, tostado, moído, triturado até virar uma pasta. A gordura é separada e transformada em manteiga de cacau.

Já a aula de Mariana Hirsch, do Sushi Leblon, foi desvendar o mistério do saquê, com direito a degustação de três tipos de saque nacional.

O saque é uma bebida destilada de arroz, água e um fungo chamado Koji.

Uma observação importante é que o saque não é produzido com o arroz utilizado no preparo do sushi, mas sim de um outro tipo, maior e mais alongado.

As fontes hídricas japonesas têm a melhor água para a produção do saque, sendo um componente importante na sua produção.

No Japão, a produção do saque está concentrada nas mãos de famílias tradicionais e as fontes são protegidas.


Aqui um bate papo com o vencedor do concurso - Alexsandro Roppe


Sempre gostei de cozinhar desde garoto ( cozinhava batata doce no quintal de casa e preparava suco de jamelão )

Mas, antes de começar profissionalmente na área de gastronomia eu me formei em guia de turismo pelo Senac ( RJ ) e fiz publicidade. Cheguei a trabalhar em uma agência de viagem e a fazer alguns trabalhos pela prefeitura de Niterói. Aí li uma resportagem no Globo Niterói sobre chefes de Cozinha niteroenses e a reportagem além de falar de toda a história dos chefes, abordava o novo interesse das pessoas pela gastronomia. Pensei: por que não unir o util ao agradável adoro cozinhar e ainda vou ter um bom emprego.

Me esqueci do calor da cozinha, das longas horas em pé, das facas... e me matriculei no curso de Cozinheiro Master do Senac, no final de 2001 estava me formando. E meu primeiro estágio foi no restaurante Florescer, do chefe Fabricio Tofono ( um dos chefes que participaram da reportagem ).

Depois disso trabalhei em alguns bons restaurantes do Rio como Atelier Culinário, Bar das Artes ( Bistrô do Paço ), Zero Zero, Caroline Café.. até abrir um pequeno atelier de doces com uma amiga. O negócio estava dando muito certo, mas por motivos pessoais esta amiga e seu marido foram morar em Campo Grande ( MS ) e lá abriram o melhor restaurante da cidade o Esse Restaurante, quando faltavam poucos meses para a inaguração eles me ligaram perguntando se eu não gostaria de ser o sub-chefe do restaurante. Não pensei duas vezes e embarquei de mala e cuia para Campo Grande onde fiquei trabalhando por quase um ano, até que por motivos pessoais precisei retornar ao Rio. Estava meio chateado pq adorava a minha nova vida ( amigos, casa, cidade...) e não pretendia retornar ao Rio naquele momento. Mas fazer o que??? a vida me trazia de volta a minha cidade natal. Depois de alguns meses aqui, conheci através de um amigo o Hotel Solar de Santa ( que local lindo!!! ) e fiquei sabendo que eles estavam sem chefe de cozinha, mas o bistrô que funcionava no local havia fechado. De qualquer forma deixei o meu contato e fui para uma nova viagem a Campo Grande ( para refazer o cardápio do doces do Esse ). Logo que voltei recebi um telefonema do Solar me perguntando se eu não gostaria de fazer uma degustação com eles, pois havia um pedido de casamento no hotel e eles queriam que o buffet fosse interno. A partir daí me tornei o novo chefe de lá, minha permanencia no Hotel durou 1 ano e dois meses depois disso eu pedi o meu afastamento do Solar devido a uma viagem que faria para a Espanha, que acabou não acontecendo devido ao atraso do meu visto e passaporte. Li no jornal sobre as inscrições no concurso Novos Chefes circuito Rio Show e finalmente tomei coragem e resolvi me inscrever ( mandei a receita no último dia do prazo ) e minha receita foi escolhida entre as quatro melhores. E agora estou aqui escrevendo um pouco sobre a minha vida devido a vitória que conquistei neste concurso. Como disse no final da primeira bateria do concurso o mais importante é você acreditar e lutar pelos seus sonhos. Eu fiz isso e agora estou aqui colhendo os frutos do meu sonho. O próximo passo???? A minha viagem para a Espanha. Depois disso??? ainda não sei, mas isso é uma outra história que conto mais tarde para vocês.

Veja as fotos:

Rio Show 2008


Rio Show 2008

25 de setembro de 2008

O famoso queijo-de-minas, feito artesanalmente em três regiões do Estado onde nasceu, acaba de ser declarado patrimônio cultural brasileiro


Com uma técnica de fabrico trazida pelos portugueses no século XVIII, na época gorda da mineração, o queijo-de-minas é considerado desde o mês passado Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, por decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ela veio valorizar e distinguir a maneira de fazer um queijo que hoje está à mesa de todos os brasileiros, do café-da-manhã ao jantar, ingrediente de pratos salgados e companheiro inseparável da goiabada, do doce de leite e de muitas outras delícias nascidas no sertão.

O reconhecimento do Iphan abrange o produto originário das regiões do Serro e das serras da Canastra e do Salitre e, além da peculiaridade do processo, aponta-se como outro diferencial o capim consumido pelo gado nesses lugares, que dá ao queijo seu gosto característico. A historiadora mineira Dôia Freire, nascida no Serro, explica que o termo "imaterial" refere-se ao modo artesanal de elaborar o queijo, isto é, um registro e reconhecimento de todos os aspectos históricos e culturais traduzidos pela vivência de gerações de famílias envolvidas nessa atividade. Exemplificando, lembra outros dois registros recentes, também declarados patrimônios culturais brasileiros: o acarajé baiano e as panelas de barro feitas em Goiabeiras, em Vitória, Espírito Santo.

Das regiões serranas de Portugal, principalmente da Serra da Estrela, o queijo ganhou as montanhas de Minas Gerais e lá se arraigou por uma circunstância curiosa: o leite, ao ser conduzido por burros e carros de boi pelos relevos acidentados, chegava talhado ao destino, na planície, por causa do sacolejo. Não restou outra opção aos criadores de gado senão evitar esse desperdício - o leite era então quase todo destinado à fabricação do queijo recém-aprendido de fazer.

Simples de elaborar, o queijo-de-minas demanda sobretudo carinho e tranqüilidade de seu produtor. O maior segredo reside no "pingo", o soro que o queijo libera na primeira noite, que é juntado à próxima mistura de coalho e fermento e assim por diante, constituindo-se em seu DNA por reunir as características do clima, vegetação e relevo da região onde é produzido. Depois, vem o processo de prensa e cura, a maturação, quando o queijo atinge seu gosto peculiar. O queijo meia cura, como se diz em Minas, diferentemente do produto fresco, é o ingrediente correto do pão de queijo, hoje disseminado em todos os Estados brasileiros e sucesso também em alguns países. Para ilustrar este texto de GULA, o chef Mauro Maia, do restaurante Supra, de São Paulo, apresenta duas receitas inéditas com o produto típico e ainda sua versão do pão de queijo.

Ângela Gutierrez, ex-secretária de Cultura de Minas, uma ativista pelo reconhecimento dos vários aspectos históricos mineiros, defendeu a aprovação do registro na reunião do Iphan, realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte (criado por ela), e se diz muito feliz pela decisão, ressaltando que "a resistência do modo artesanal de fazer o queijo-deminas, perante as grandes indústrias, é uma vitória proporcionada pelo amor das pessoas, que gostam de ter em casa um pedacinho de queijo guardado para receber os amigos".

Publicado na Revista GULA edição n° 188

16 de setembro de 2008

Rio de Janeiro recebe mais de 50 produtores de vinhos portugueses em grande degustação de seus vinhos na Casa Julieta de Serpa.


A ViniPortugal, entidade responsável por promover os vinhos portugueses no mundo, realizou na Casa de Cultura Julieta de Serpa, no Rio de Janeiro, dia 9 de setembro, uma grande Degustação de Vinhos de Portugal com a presença de mais de 50 produtores com o tema: Vinhos de Portugal – Descubra a Diversidade. Foram mais de 200 vinhos apresentando, muitos dos quais nunca estiveram no Brasil antes e 12 com seus produtores presentes.

Promover e melhorar a imagem de qualidade e o grau de conhecimento sobre os vinhos portugueses no estrangeiro é o grande objetivo estratégico da ViniPortugal. Ao promover estes eventos desejam divulgar os vinhos lusitanos, potencializar novos negócios, atingir novos grupos de consumidores e ao mesmo tempo homenagear os que já mantêm relação com os vinhos de Portugal, segundo explica a portuguesa Ana Sofia de Oliveira, da ViniPortugal.

Os vinhos portugueses deram um salto qualitativo nos últimos anos devido a uma melhora significativa nos processos de vinificação e os brasileiros reconhecem este fato comprovado pelo aumentando da importação destes vinhos para o país. Portugal é hoje o terceiro país que mais exporta vinhos de mesa para o Brasil, sendo o principal fornecedor europeu, que tem vindo a consolidar.

Voltado principalmente para profissionais dos setores de restaurantes, supermercados e lojas especializadas, o evento terá também a presença de empresários, consumidores, críticos e consultores de vinhos.

Resultados Econômicos

As ações promocionais feitas há anos no Brasil colhem bons frutos. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Brasileiro, durante o primeiro semestre de 2006, o valor das exportações de vinhos de mesa portugueses para o Brasil cresceu 42,03%, em comparação com igual período de 2005. Em volume o crescimento das importações provenientes de Portugal foi de 36,29%. Este incremento veio ajudar a consolidar o 3º lugar, ocupado por Portugal no ranking dos vinhos importados - de referir que em 2002, Portugal ocupava nesta lista o 4º lugar.

Durante o primeiro semestre de 2007, as exportações de vinhos portugueses para o Brasil apresentam uma subida significativa no período homólogo em 2006: +34,4% em valor e +21% em volume. Os totais das exportações são um indicador de que o consumo de vinho no Brasil está aumentando, o que tem contribuído também para que os vinhos portugueses cresçam com a dilatação do próprio mercado, firmando assim em 2006 uma quota das exportações de vinho para o Brasil de 16% em valor.

Outra razão que justifica o aumento da importação dos vinhos portugueses foi a melhora nos últimos 10 anos no cenário macroeconômico brasileiro, que possibilitou um aumento do consumo de vinho importado, além da “aposta”, por parte dos produtores portugueses no mercado brasileiro comprovada através de diversas ações promocionais como esta degustação.

Portugal faz questão que estes eventos de degustação sejam sempre realizados no Rio de Janeiro devido às afinidades históricas e culturais entre a cidade e Portugal e pelo fato da culinária e vinhos deste país serem bastante apreciados pelos cariocas. Além disso, a diversidade de vinhos que Portugal produz combina muito bem com os diversos estilos de culinária presente na cidade, seja a regional brasileira ou a sofisticada gastronomia internacional. Este ano, evento semelhante aconteceu também em São Paulo dia 10 de setembro.

Importadoras participantes:

Adega Alentejana; Aurora Fine Brands; Barrinhas; Cantu; Casa Nunes Martins; Comercial Beirão da Serra; Santar; Decanter; Diageo; D'Olivino; FTP Vinhos Galeria dos Vinhos Comercio de Vinhos Finos;

Global Guilders; Grand Cru; Hortifruti; Interfood; Magna Import; Maison Lafite; Malbec do Brasil; Mercovino; Mistral; Nor-Import; Ntrade; Porto a Porto; Portus Cale; Qualimpor; Thot Brasil; Vinea Store; Vino; Wine Premium - Master Wine; Winecompany

ViniPortugal - é uma associação inter-profissional, privada, que agrupa outras associações, federações de associações e organizações de profissionais ligadas à produção e ao comércio de vinho e que tem por objetivo apoiar e executar atividades de promoção do vinho e outros produtos vínicos e vitivinícolas, tanto em Portugal como no estrangeiro.

Se quiser saber mais sobre vinhos Portugueses, visite www.viniportugal.pt

Organização e Divulgação: - Denise Cavalcante Assessoria

Tel: (11) 4612 4341 / assessoria@denisecavalcante.com.br


Lista de Produtores no evento do Rio de Janeiro 9/9/08

1. Adega Cartuxa - Fundação Eugénio de Almeida

2. Adega Cooperativa de Redondo

3. Adega Cooperativa de Favaios

4. Adega Mayor

5. Aliança Vinhos de Portugal

6. Altas Quintas

7. Alves de Sousa

8. António Augusto Loureiro Ferreira de Carvalho

9. Quinta da Aveleda

10. Bacalhoa Vinhos de Portugal

11. Casa Cadaval

12. Casa Santos Lima - Companhia das Vinhas

13. Casal Branco

14. Caves Campelo

15. Caves Transmontanas

16. Centro Agrícola de Tramagal

17. Companhia Agrícola do Sanguinhal

18. Companhia das Quintas

19. Dão Sul

20. DFJ Vinhos

21. Ervideira

22. Fiuza & Bright

23. FTP Vinhos

24. Goanvi

25. Herdade do Coteis

26. Herdade do Esporão

27. Herdade Grande

28. J. Portugal Ramos Vinhos

29. José Maria da Fonseca Vinhos

30. Monte da Capela

31. Monte da Penha

32. Paço das Cortes

33. Pegões

34. PV

35. Quanta Terra

36. Quinta da Cortezia

37. Quinta da Pedra Alta

38. Quinta das Arcas

39. Quinta de Roriz

40. Quinta de Ventozelo

41. Quinta do Cottô

42. Quinta do Crasto

43. Quinta do Noval

44. QUINTA DOS ROQUES

45. Quinta Nova Nª Srª do Carmo

46. Quinta Santa Maria

47. Quinta Seara D'Ordens

48. Real Companhia Velha

49. Roquevale

50. Rui José Xavier Soares

51. Sobredos

52. Sociedade Agrícola Herdade dos Lagos

53. Sociedade dos Vinhos Borges

54. Sogrape Vinhos

55. Symington Family Estates

56. Torre de Curvo

57. Vallegre, Vinhos do Porto

58. Wines & Winemakers


Agradeço a Denise Cavalcante que proporcionou minha ida ao evento.

Denise parabéns.!!



Veja aqui algumas fotos do evento:

http://picasaweb.google.com.br/romainecarelli/ViniPortugal#

27 de agosto de 2008

PIZZATO Cabernet Sauvignon é Grande Medalha de Ouro no Concours Mondial de Bruxelles Brasil 2008


O PIZZATO Reserva Cabernet Sauvignon 2004 acaba de ganhar Medalha de Ouro no 5º Concours Mondial de Bruxelles Brasil, realizado agora em agosto no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, RS. Essa conquista é mais um reconhecimento à excelência dos vinhos produzidos pela PIZZATO Vinhas & Vinhos, que coleciona vários destaques em concursos oficiais e em painéis realizados pela imprensa especializada. Os vinhos foram avaliados às cegas por 15 jurados internacionais e jornalistas especializados, nesse concurso que é baseado nas regras do Concours Mondial de Bruxelles, um dos maiores e mais respeitados concursos do mundo.

O vinho é elaborado com uvas 100% produzidas na propriedade PIZZATO do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, Indicação de Procedência, em quantidade limitada e garrafas numeradas. De cor rubi a violáceo, com boa intensidade, aroma de frutas escuras maduras, geléia de cereja, cassis, mentol, toques herbáceos e tostados. Na boca apresenta boa estrutura tânica e o retrogosto é frutado, levemente achocolatado e longo. Acompanha carnes de caça, cordeiro, carnes vermelhas, massas e risotos mais fortes, queijos maduros, peru e lasanha com carne.


Mais informações:


PIZZATO Vinhas & Vinhos

www.pizzato.net

Bento Gonçalves – RS

Via dos Parreirais,s/n - Vale dos Vinhedos


Bento Gonçalves - RS - Brasil


CEP: 95700-972 - Caixa-Postal: 2538


Fone/Fax: (54) 3459 1155


pizzato@pizzato.net

São Paulo – SP

Escritório Comercial


Rua Demóstenes, 1151


CEP: 04614-015


Fone/Fax: (11) 5536 5265

14 de agosto de 2008

PROMOÇÃO SORTEIO ADEGA

A Importadora La Vigne, em parceria com os restaurantes Buzin (Icaraí, Itaipu e Búzios), Ativa e Rincão, estará sorteando no final de agosto, uma Adega Tocave de 16 garrafas aos clientes que consumirem uma garrafa de Piedra Negra Lurton, Ampakama Petit Verdot ou Versus Rosé demi-sec.

Vale um cupom por garrafa.

As urnas estão em cada restaurante e a adega está em exposição no Rincão em Itaipu.

Endereços:

Búzios
Rua Manoel Turíbio de Farias, 273 - Búzios
(22) 2633-7051 / 2623-6518.
buzinbuzios@buzin.com.br
Diariamente das 12:00h até o último cliente.
Almoço e Jantar R$ 49,90 (o quilo)
Pizzas a la carte a partir das 18:00h.

Icaraí
Rua Gal. Pereira da Silva, 169
(21) 2711-5208 / 2611-4134
buzinicarai@buzin.com.br
Diariamente das 11:00h até o último cliente.
Almoço de 2ª a 6ª-feira R$ 34,90 (o quilo)
No Jantar e aos sábados domingos e feriados R$ 36,90 (o quilo)
Preço fixo para grupos acima de 10 pessoas - R$ 35,00(individual)buffet livre + sashimi
Cardápio a la carte e Delivery a partir das 18:00h.

Itaipu
Estrada de Itaipu, 8.891
(21) 2609-8604 / 2609-4201
buzinitaipu@buzin.com.br
Diariamente das 11:00h até o último cliente.
Almoço de 2ª a 5ª-feira R$ 24,90 (o quilo)
No Jantar e nas sextas, sábados, domingos e feriados R$ 30,90 (o quilo)
Cardápio a la carte e Delivery a partir da 18:00h.



23 de julho de 2008

Pestana Rio Atlântica oferece menu diferenciado no Dia dos Pais


O restaurante Cais da Ribeira do Pestana Rio Atlântica, em Copacabana, preparou um menu diferenciado para o almoço Dia dos Pais, que custará R$75 por pessoa, das 12h às 15h. Na linha das saladas e frios, as opções são salada de endivia e roquefort, salada de bacalhau com grão de bico, terrine de avestruz com nozes, salada tropical de camarão em ½ abacaxi, torta de bacalhau, quiche de aspargos e bacon, salada verde e parmegiano, salada de pepinos marinado com sake, salmão defumado com azeite de aniz, pernil assado com creme de amêndoas, salada de palmitos com kani e torta de atum com tomates secos.

Para o prato principal: palheta de burrego com frutos secos, parmantier de bacalhau, coxa de pato assada com molho de alho poro, arroz de mariscos, batatas assadas recheados com camarão e legumes frescos cozidos com grão de bico.

As sobremesas serão compostas por pastel de nata, toucinho de céu, pudim marfim, mouse de chocolate, espelho de limão, torta ópera, crocantes de chocolate, tartatin de maçã, torta de amêndoas, mil folhas de chocolate, nagib de frutas, trufas de chocolate e frutas frescas.

Informações e reservas: (21) 2548-6332 ou reservas@pestanarioatlantica.com.br.

4 de julho de 2008

Salvador: Primeira capital brasileira chama atenção por comida, dança e música


Salvador: Primeira capital brasileira chama atenção por comida, dança e música

Salvador foi a primeira capital do Brasil Colônia, desde 1549 até 1763, quando perdeu o posto para o Rio de Janeiro. Até hoje as duas metrópoles competem para atrair turistas nacionais e estrangeiros. No Recife a trilha sonora pode ser de melhor qualidade e muitas praias paulistas e catarinenses batem as da capital baiana em beleza paisagística e infra-estrutura, mas só em Salvador as conexões com a África são explícitas, o que a torna especial entre as grandes cidades brasileiras.

A cultura afro-brasileira se deixa literalmente tocar pelos turistas que escolhem Salvador. As cores e os sons do continente que forneceu seus homens mais robustos e capazes como escravos (os frágeis não resistiam sequer à viagem de navio) se renovam diariamente no sincretismo da religião, em terreiros ou igrejas; no berimbau que chama a capoeira a qualquer hora do dia; nas formas redondas das baianas servindo quitutes com óleo de dendê e leite de coco.

Os casarões do Pelourinho, cartão-postal e patrimônio da humanidade, foram restaurados nos anos 90 do século 20 e desde então a área é sinônimo de boas-vindas, confraternização, conforto em hotéis e pousadas. Quem se instala ali está longe da praia e a poucos passos dos ensaios do Olodum, da explosão barroca do Convento de São Francisco e da Missa Negra (catolicismo com atabaques) na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.

A fama do "pelourinho" original é avessa à alegria e muito anterior aos açoites para punir escravos no Brasil. Ainda no século 16, em Portugal, a coluna de pedra representava o poder do rei contra criminosos e era um local público de leitura das sentenças. Saber que, em respeito à história, o Pelourinho manteve o nome que remete ao sofrimento comprova mais uma vez o talento nacional de transformar limão em caipirinha.

Praias e trios elétricos
Salvador se desenvolveu como pólo urbano de grandes distâncias entre uma atração turística e outra. A cantada praia de Itapuã, por exemplo, fica a 27 km do centro - e o transporte público lá não esbanja o padrão dos ônibus porto-alegrenses ou alemães. A praia de Ondina tem a vantagem de receber os trios elétricos no Carnaval e Rio Vermelho é concorrida pela vida noturna e pelas famosas baianas do acarajé. Nenhuma dessas duas praias próximas ao centro, porém, impressiona pela qualidade da água. Se os planos de férias incluem banho de mar da manhã à tarde, a hospedagem nas proximidades da orla é estratégica para não perder tempo nos deslocamentos.

Em fotografias do alto, olhando de longe, as multidões que se aglomeram nos blocos de rua de Salvador, Recife ou Olinda se assemelham, diferenciando-se dos foliões de sambódromo do Rio ou de São Paulo. A capital baiana, porém, organiza aquele caos de forma metódica: os trios elétricos seguem trajetos rígidos em três circuitos distintos. E os seguidores dos trios que pagaram antecipado para vestir o abadá são protegidos por seguranças e posto médico, do lado e ao mesmo tempo apartados da multidão. Fora do cordão de isolamento, é preciso contar com a sorte para evitar assaltos e outras agressões.
O circuito Batatinha começa e termina no Pelourinho, com marchas e fantasias à moda antiga, de um tempo anterior à estética para a TV. O circuito Avenida, também chamado Campo Grande, começa à beira da Baía de Todos os Santos, em Campo Grande, e segue até a Praça Castro Alves e adjacências, não muito longe do Pelourinho. E o circuito Barra-Ondina tem o refresco permanente do mar, chacoalhando os ossos pela avenida Oceânica, do bonito Farol da Barra até Ondina. Os abadás são vendidos por dia ou com desconto para todos os dias (neste caso, atrás de um bloco só), o que permite ao folião variar de paisagem, das ladeiras do centro às avenidas da orla, e também do tipo de música.

Cidade Alta, Cidade Baixa
O Elevador Lacerda e o Plano Inclinado do Pilar ligam a Cidade Alta à Cidade Baixa. Muito antes da existência de ambos, a divisão arquitetônica que reflete uma sociedade de duras hierarquias foi transposta das cidades de Portugal para a colônia no Novo Mundo. Na parte superior se instalavam o poder do rei, da justiça e da igreja. Na parte baixa espalhavam-se atividades como as do comércio e transportes, com a obrigação de defender a fina flor da sociedade em caso de ataque.

No livro "As Cidades do Brasil - Salvador", o músico Tom Zé defende uma tese encantadora sobre o verdadeiro tipo de proteção que as gentes do andar de baixo ofereceram aos poderosos do andar de cima. Segundo ele, foram os bordéis da Cidade Baixa, "um laço mágico de puteiros", que funcionaram como engenho bélico ante o risco de destruição. A cada tentativa de subida nas ladeiras, os invasores eram exauridos pelas artes femininas do amor pago.

Tom Zé criou o tropicalismo no final dos anos 60, junto com Gilberto Gil e Caetano Veloso. Os três, mais as cantoras Gal Costa e Maria Bethânia, formam um quinteto mágico da cultura baiana e nacional, vozes que há décadas o brasileiro identifica na primeira palavra da canção. Dúzias de baianos que se dedicam às artes da expressão popular conquistaram o carinho profundo da população e também o respeito internacional, o que convida o visitante a refazer seus roteiros sentimentais por Salvador e arredores. Percorrer o Rio Vermelho de Jorge Amado, a Itaparica de João Ubaldo Ribeiro ou a Cidade Baixa dos traços sem pudor de Carybé é uma forma de pedir a companhia de suas criações.

Entre os "1.000 Lugares para Conhecer antes de Morrer" do best-seller de Patricia Schultz, 46 itens estão no Brasil (mais o roteiro gastronômico em São Paulo) e, destes, 12 atrações ficam no Rio de Janeiro e seis na da Bahia. Sobre a capital soteropolitana, o guia recomenda não cometer a indelicadeza de se despedir da visita antes de visitar o Pelô, brincar nas festas e comer o acarajé. Um show de capoeira poderia muito bem ter sido incluído aí. Aquelas esculturas negras ambulantes fazem com os pés e as pernas volteios que boa parte da humanidade não consegue fazer com os dedos da mão. A importância destas manifestações está bem explicada e ilustrada nos museus e fundações culturais, abertos o ano inteiro.

Fonte:

http://www.olhardireto.com.br

30 de maio de 2008

Tempo , tempo, tempo, tempo!!!


Oração ao Tempo - Caetano Veloso

És um senhor tão bonito

Quanto a cara do meu filho

Tempo tempo tempo tempo

Vou te fazer um pedido

Tempo tempo tempo tempo...

Compositor de destinos

Tambor de todos os rítmos

Tempo tempo tempo tempo

Entro num acordo contigo

Tempo tempo tempo tempo...

Por seres tão inventivo

E pareceres contínuo

Tempo tempo tempo tempo

És um dos deuses mais lindos

Tempo tempo tempo tempo...

Que sejas ainda mais vivo

No som do meu estribilho

Tempo tempo tempo tempo

Ouve bem o que te digo

Tempo tempo tempo tempo...

Peço-te o prazer legítimo

E o movimento preciso

Tempo tempo tempo tempo

Quando o tempo for propício

Tempo tempo tempo tempo...

De modo que o meu espírito

Ganhe um brilho definido

Tempo tempo tempo tempo

E eu espalhe benefícios

Tempo tempo tempo tempo...

O que usaremos prá isso

Fica guardado em sigilo

Tempo tempo tempo tempo

Apenas contigo e comigo

Tempo tempo tempo tempo...

E quando eu tiver saído

Para fora do teu círculo

Tempo tempo tempo tempo

Não serei nem terás sido

Tempo tempo tempo tempo...

Ainda assim acredito

Ser possível reunirmo-nos

Tempo tempo tempo tempo

Num outro nível de vínculo

Tempo tempo tempo tempo...

Portanto peço-te aquilo

E te ofereço elogios

Tempo tempo tempo tempo

Nas rimas do meu estilo

Tempo tempo tempo tempo...

11 de março de 2008

21º CIHAT é aberto em São Paulo


O 21º Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo (Cihat) e a 2ª Feira Internacional de Serviços para o Turismo (Fistur) foram abertos ontem pela manhã, no Palácio de Convenções Anhembi, em São Paulo. Os eventos ocorrem até quarta-feira, com homenagem ao centenário da imigração japonesa no Brasil.

Demonstrações culinárias, do chefe Carlos Ribeiro com o bartender Celso Ishyi, estão entre as atrações da feira.

O Salão Internacional de Gastronomia é um dos destaques da Fistur deste ano, que apresenta espaços e salões específicos, estandes de dez atividades econômicas e setores ligados ao turismo. Empreendedorismo e desenvolvimento sustentável é o tema principal do Cihat, realizado pelo sistema CNTur e Abresi. Além de palestras e seminários ocorrem eventos paralelos como o 8º Festival de Gastronomia da cidade de São Paulo; o 5º Festival da Pizza Italiana no Brasil; 4º Encontro de países representantes da América do Sul; Festival de Coquetelaria e Barmen e o Festival Brasileiro de Baristas.

Fonte: