29 de outubro de 2009

Relíquia do Centro do Rio




Quem ainda não conhece o Armazém do Senado não sabe o que está perdendo.
Inaugurado em 1907, no maior estilo botequim, o Armazém do Senado surpreende pelo seu pé direito de mais de 5 metros de altura.
Trabalhei durante anos perto dele, e ainda não tinha tido o prazer de aproveitá-lo como ele merece, até por que hoje em dia ainda existe muito preconceito com mulher sozinha dentro de bar.
Mas como eu não dou a menor importância a essas coisas, passava por lá de vez em quando.
Mas ontem realmente eu entendi o que é o Armazém, na companhia de um ícone do samba carioca e na minha opinião um dos cara que mais entende de botecos cariocas.
Nada menos do que Moacyr Luz, pra mim emoção maior em conhecê-lo só podia ser superada na vida se eu tivesse tido a oportunidade de conhecer Clara Nunes.
O legal agora é que o Armazén tem boas pedidas de vinho, taças honestas e vinhos a preços honestíssimos, com vários rótulos da Casa Valduga.
Excelente trabalho realizado pelo amigo Ataíde Venâncio.
É impressionante observar como podemos conhecer pessoas legais lá, como Simão Curuca que desenvolve um excelente trabalho, procurando manter viva a memória de Lima Barreto.
Tem o site onde podemos conhecer muita coisa:
http://www.casalimabarreto.com/
Fica na Avenida Gomes Freire n° 289.
Pertinho do Armazém do Senado.
No Armazém tem quase tudo, desde milho, até detergente, pra quem curte, várias marcas de cerveja, e muitas cachaças.
Banheiro de botequim a gente não comenta.
Mas vale conhecer o lugar.
Pelo jeito arrumei um point no Centro.

Armazém do Senado
Rua Gomes Freire 256
Telefone:2509.7201
Aberto de 8h/20h (sáb. até 16h; fecha dom.)
Pra conhecer mais sobre Moacyr Luz clica ai vai:
Blog do Moa



27 de outubro de 2009

SEMIFINAL DO CONCURSO GASTRONÔMICO - Saíram os três finalistas


Após a primeira etapa eliminatória, em que um júri composto por especialistas na área de gastronomia selecionaram as nove melhores receitas cadastradas para o I Concurso Cultural Gastronômico Vive la France, foi realizada ontem no Mercado Gourmet a segunda etapa classificatória, onde oito escolhidos (um não compareceu) foram convocados a realizarem o preparo de seus pratos perante um novo corpo de jurados.

A banca foi composta por cinco profissionais: Marco Aurélio Lima, subchefe do Programa Mais Você; Ricardo Castilho, editor chefe da Revista Prazeres da Mesa; Maria Beatriz Dal Pont, gerente do Centro de Gastronomia do SENAC Rio; Mauro Martelose, diretor executivo da Associação Internacional de Azeites de Oliva e Frederic Monnier, chef da Brasserie Rosário.

O júri avaliou os pratos com base no equilíbrio gusto-olfativo, criatividade e respeito ao tema do regulamento e apresentação e pontualidade. As três finalistas são: Márcia Vieira, formada em Gastronomia pelo SENAC e pela Estácio; Anna Paula Leal, estudante do último ano de Gastronomia da Estácio e Maria Gabriella de Andrade, estudante do 2º período de Gastronomia da Estácio.

O primeiro colocado vai ganhar uma bolsa de estudos de 10 dias no Instituto Regional de Cooperação e Desenvolvimento da Alsace/França (IRCOD) com tudo pago, o segundo uma bolsa no valor de R$ 3.000,00 a ser utilizada em matrículas de cursos de gastronomia oferecidos pelo SENAC Rio, e o terceiro ganha esta mesma bolsa, mas no valor de R$ 1.500,00.

O Concurso é uma promoção do SENAC Rio e o Petrópolis Gourmet é uma realização do Petrópolis Convention & Visitors Bureau, e tem como objetivo principal a descoberta de novos talentos, por isso foi voltado apenas para estudantes e amantes da gastronomia. “Vejo este concurso como um incentivo à busca de profissionalização num momento importante como o que vivemos, onde as oportunidades e demandas dos setores de bens, serviços e turismo do estado estão crescendo”, falou a gerente do SENAC Rio, Maria Beatriz.

“O Concurso já é um sucesso, principalmente pela união com entidades acadêmicas nacionais e internacionais, que proporcionou o desenvolvimento e o crescimento do festival, sendo um momento único para o aperfeiçoamento profissional dos inscritos”, disse Flávio Câmara, presidente do PC&VB.

A etapa final será no próximo sábado, 21/11, às 16h no Mercado Gourmet no Shopping Vilarejo, que fica na Estrada União Indústria, 10.035 – Itaipava.

História do Sushi


O sushi, prato típico japonês e tão apreciado, atualmente, na gastronomia mundial, nem sempre desfrutou desse prestígio internacional.
No começo do século 19,
Hanaya Yohei, comerciante de Tóquio, fazia muito sucesso graças a uma idéia aparentemente simples, mas que ninguém ainda havia tido: transformou sua carroça em um quiosque, onde trabalhadores apressados podiam comprar niguirizushis, pequenos bolinhos de arroz cobertos com fatias de peixe cru – uma comidinha rápida e barata, que hoje é conhecida simplesmente como sushi.
O senhor Yohei, no entanto, não foi o inventor do sushi.
É bem provável que o prato – não há muito consenso a respeito –tenha surgido no sudeste asiático, pouco depois do nascimento de Cristo, quando os nativos prensavam fatias de peixe cru sobre o arroz cozido, para que liberasse ácido lático e fosse evitada a putrefação da carne.
A técnica acabou chegando ao Japão cerca de 800 anos depois, onde foi aperfeiçoada e fez tanto sucesso que acabou se tornando o símbolo da sua culinária (uma história longa demais para ser contada nesta matéria). Portanto, voltemos ao senhor Yohei e sua barraquinha de sushis.
Não demorou muito para que centenas de comerciantes copiassem a idéia, que se proliferou rapidamente pelas ruas japonesas. Mais alguns anos, e o fenômeno da imigração se encarregaria de levar o sushi para outras terras, bem mais distantes.
Atravessando o Oceano Pacífico, os emigrantes passaram pelo Havaí e foram parar na costa oeste norte-americana – já ouviu falar de um tal sushi Califórnia? Pois é…
Um pouco mais para baixo do globo, em 1908, quando os primeiros imigrantes japoneses chegaram ao Brasil, a comida era um problema tão grande quanto o idioma.
Dá até para imaginar os passageiros do navio Kasato Maru desembarcando no porto de Santos e pensando “onde vamos arranjar sushis decentes por aqui?” Os primeiros restaurantes que começaram a servir comida japonesa surgiram na década de 20.
Mas, até os anos 70, eles costumavam ser freqüentados apenas por japoneses e seus descendentes. Então, em 1975, foi inaugurado o luxuoso restaurante Suntory, em um bairro chique de São Paulo.
“O Suntory foi o primeiro a oferecer uma culinária japonesa refinada para a clientela ocidental. Assim, ele acaba atraindo um público selecionado, rico e formador de opinião”, explica o jornalista e crítico gastronômico Arnaldo Lorençato.
Em uma análise um pouco simplória, é esse público elitista que será o responsável pela divulgação da gastronomia nipônica no Brasil.
SUSHI- em japonês, significa azedo.
Todo sushi possui SHARI, que é o arroz preparado para sushi, ao qual contém vinagre e é levemente azedo.
Ele é feito de gohan temperado com su (vinagre de arroz), sake, sal e açúcar.
GOHAN - é o arroz japonês, cozido sem óleo nem tempero.
No Japão, o gohan tem extrema importância, e está presente em todas as refeições tradicionais, inclusive no café matinal (asagohan).
O arroz está presente em toda a cultura japonesa, e sua colheita é celebrada, até hoje, com festas típicas. Para os nihonjin (japoneses), arroz soltando vapor é sinal de felicidade.

ITAMAE - é o chef de sushi.
Eles têm que ser muito limpos e treinados, pois lidam com alimentos que, por não passarem pelo fogo, têm alto risco de contaminação. Além disso, como os sushis devem ser preparados rapidamente para que os ingredientes não tenham seu sabor alterado, o itamae precisa ter muita prática.
Reza a lenda que os homens de mãos frias tendem a ser melhores itamae, e que mulheres não servem para este ofício, por serem mais quentes.
No entanto, alguns itamae muito experientes já disseram que o importante é ser rápido.
O treinamento dos itamae é muito extenso e demora muitos anos. Normalmente, o treinamento começa pela lavagem dos pratos e a limpeza do restaurante.
Em seguida, aprendem a afiar facas e a limpar os alimentos.
Como o treinamento tradicional é muito demorado e de difícil acesso, muitas pessoas optam por um curso rápido para aprenderem a fazer sushi.
Estas pessoas geralmente são chamadas de sushimen e, ao saírem do curso, não estão preparadas o bastante para fazerem sushi de qualidade, precisando ainda de muita dedicação para tornarem-se itamae.

Na grande maioria dos festivais, são esses sushimen que preparam os pratos, o que leva muitas pessoas a não conhecerem a arte que existe por trás da preparação de um sushi.

Os sushis podem ser classificados em:
- Nigirizushi: bolinho de shari do tamanho de uma bocada, coberto geralmente por uma fatia de peixe;
- Makizushi: literalmente "sushi enrolado"; é feito de arroz envolvido em nori (alga), como: gunkanmaki, temaki, futomaki, tekkamaki, kappamaki e uramaki; - - Oshizushi: parecido com nigirizushi, mas é prensado; - Chirashizushi: fatias de peixe sobre arroz em tigela;
- Narezushi: antiga forma de preparo de sushi, onde o peixe é salgado e maturado. Acompanhamentos: gari, wasabi e shoyu.

ALGUNS TIPOS DE SUSHI:

**Niguirizushi: Fatia de peixe cru sobre o bolinho de arroz

**Gunkan-maki: Bolinho de arroz enrolado em alga com recheio por cima


**Temaki: Cone de alga com peixe cru fatiado
**Futomaki Arroz e recheio enrolados na alga

**Tekkamaki: Arroz enrolado na alga com recheio de salmão **Kappamaki: Arroz enrolado na alga com recheio de pepino

**Uramaki: Arroz polvilhado com gergelim


**Oshizushi: Fatia de peixe cru sobre bolinho de arroz prensado

**Chirashizushi: Fatias de peixe cru sobre arroz na tigela

Receita para o arroz de sushi:

Você vai precisar de:

  • • 2 colheres (sopa) de vinagre de arroz
  • • 1¼ xícara (chá) de água fria
  • • 1 colher (sopa) de açúcar
  • • 1 colher (chá) de sal
  • • 1 xícara (chá) de arroz para sushi (grão curto)

Preparo:

Lave muito bem o arroz em uma peneira até que a água corra limpa, umas 3 vezes.
Deixe descansar por 30 minutos.

Coloque em uma panela a água, sal e o arroz.

Tampe bem e leve ao fogo moderado até a água ferver.
Ferva por 1 minuto em fogo forte e abaixe o fogo ao mínimo.
Cozinhe tampado por cerca de 15 minutos.
Apague o fogo e deixe o arroz descansar por 10 minutos em panela tampada.
Enquanto aguarda, coloque em uma pequena panela o vinagre e o açúcare misture muito bem para o completo dissovimento do açúcar.
Reserve.
Despeje o arroz cozido em uma assadeira e regue com a mistura de vinagre, misturando delicadamente com uma espátula e esfriando rapidamente o arroz preferencialmente com um leque ou abano.
Faça os bolinhos de arroz e cubra com os peixes de sua preferência para o nigirisushi, ou enrole em algas para hossomaki.


Ilustre Desconhecido


Por: Ennio Federico

Praticamente todas as bebidas têm nomes conhecidos pela maioria das pessoas, mesmo que não as tenham provado.

Algumas são mais populares como whisky, cachaça e vodka e outras menos como slivovitz, pisco e calvados , todas já comentadas neste portal. No entanto, é quase que pouquíssimos já ouviram falar e menos ainda tenham bebido o Shochu.

Embora reconhecida como bebida japonesa, sua origem não é. Há várias teorias a respeito, mas se aceita que tenha nascido na Tailândia há mais de 500 anos como desinfetante medicinal. As principais diferenças entre o shochu e sakê estão no processo de obtenção e nas matérias primas utilizadas. O sakê é uma bebida fermentada do arroz como a cerveja e o Shochu um destilado como o whisky ou vodka, porém feito de uma grande variedade de ingredientes. Os mais comuns são batata-doce, cevada, açúcar mascavo e até arroz.

Ao contrário dos produtos de destilação dupla como a vodka, que normalmente recebem essências aromatizantes após a destilação, o shochu preserva o sabor e aroma dos ingredientes utilizados. Outras fontes mais exóticas também utilizadas são o leite, abóbora, pimenta verde e castanha. O processo de destilação simples converte primeiro o amido em açúcar e depois o açúcar em álcool num único estágio.

O shochu é depois envelhecido por um período que pode chegar até 10 anos. O teor alcoólico normal é de 25% vol. Há outro tipo de shochu destilado várias vezes chamado koshu.

A destilação múltipla amacia a bebida, mas a torna insípida e inodora. Especialmente popular em Tokio, o koshu é tomado com uma rodela de limão ou na forma de um drink refrescante para o verão. Ele é combinado com uma mistura aromatizada de frutas ácidas, água carbonatada e gelo. Disponível pronto nas geladeiras de supermercados e lojas de bebidas tem um teor alcoólico de 35% vol.. Não faz muito tempo que o shochu foi desdenhado por muitos, por considerá-lo uma bebida brega, responsável por bebedeiras.

No Brasil tivemos algo semelhante com a cachaça. A variedade koshu foi responsável por disparar a primeira onda de aceitação em massa no Japão em meados da década de 80, coincidindo com a tendência mundial em direção às bebidas mais leves. Durante o período de 1980 até 1995, o consumo de shochu triplicou. A virada aconteceu em 2000, com a renovada paixão pelo autentico shochu. Aqueles que antes rejeitavam a bebida à simples menção do seu nome, finalmente descobriram que o sabor rico dos ingredientes era um grande prazer. O consumo do shochu cresceu tão rapidamente que já superou ao do sakê. Beber shochu tornou-se tão respeitável, que já é comum encontrar as marcas mais finas relacionadas nas cartas de restaurantes.

Alguns outros fatores também contribuíram para esse sucesso:

1 - Bom para todas as estações. Pode ser servido quente, gelado, on-the-rocks ou puro;

2 - Baixas calorias. Uma dose de 60 ml contém apenas 35 calorias;

3 - Saudável. Um jornal médico britânico afirma que o autêntico shochu é efetivo para evitar trombose, enfartes e diabetes.

4 - Compatível com qualquer prato. Feito com diferentes ingredientes, cada qual com sua característica particular, tal como no vinho os apreciadores podem fazer sua escolha para complementar os pratos e ser tomado também antes ou após o jantar.

Fonte: Resvista Taste

São Paulo sediará principais eventos de orgânicos da América Latina


Na quarta-feira (28), quinta-feira (29) e sexta-feira (30), a cidade de São Paulo irá sediar as duas principais feiras de produtos orgânicos da América Latina. Trata-se da sétima edição da BioFach América Latina e da quinta edição da ExpoSustentável, que acontecem simultaneamente no Transamérica Expo Center. Serão três dias de exposições, palestras, fóruns e rodadas de negócios. Um público acima de nove mil visitantes é esperado para 2009, sendo quase 10% do exterior. O Sebrae participará dos dois eventos com estandes e no apoio à presença de pequenos produtores de diferentes regiões do País. Em sua sétima edição, a feira terá recorde de expositores internacionais e a expectativa é a mesma quanto aos visitantes do exterior. Na Conferência BioFach América Latina/ExpoSustentável, palestrantes internacionais confirmaram presença para falar sobre o crescente mercado de cosméticos naturais, o setor de fibras sustentáveis e algodão orgânico e a presença de produtos orgânicos em eventos, como a Copa do Mundo 2014. Palestrantes nacionais também vão falar do Programa de Aquisição de Alimentos, Programa PAIS e Agricultura Orgânica, e o Programa de Inovação do Sebrae. A cada dia serão realizados dois workshops de gastronomia. Nos estandes do Sebrae estarão presentes pequenos produtores dos Estados de GO, MS, RN, PR, AL, BA, ES, RS, CE, e PA. No espaço institucional presente na BioFach serão expostos produtos orgânicos com certificação, como cachaça, café, frango orgânico, ovos caipira, laranja, mel, feijão, vinho e carne bovina. Na ExpoSustentável, o espaço do Sebrae contará com produtos certificados ou não e que estão ligados a atividades auto-sustentáveis. São artigos que trabalham com o conceito de comércio justo, como o artesanato, algodão e extrativismo sustentável. Hoje, o Sebrae atende 32 projetos de Orgânicos situados em 17 estados. “A realização de feiras, como a Biofach e a Expo Sustentável é importante para reforçar o trabalho que o Sebrae desenvolve para mostrar o potencial do mercado orgânico. O esforço maior tem sido com relação ao Comércio Justo. Temos trabalhado para mostrar que sozinho o pequeno produtor não chega no mercado”, explica a coordenadora nacional da carteira de Orgânicos no Sebrae, Newman Costa. Segundo ela, a participação do produtor em feiras é importante para fortalecer sua rede de contatos. “Se ele não fecha negócio durante a feira, pode garantir negócios futuros”, afirma. Encontros rentáveis O Projeto Comprador, parceria entre Orgânicos Brasil e Planeta Orgânico, será realizado novamente na BioFach América Latina. Entre os compradores internacionais estão confirmados alguns dos principais distribuidores de produtos orgânicos nos Estados Unidos. A Third Coast Produce, distribuidor de frutas, legumes e verduras no Estado do Texas, é a mais nova integrante do grupo. A representante de marcas próprias da Rede de varejo H-E-B também confirmou presença. A rede H-E-B fica sediada no Texas e possui mais de 300 lojas nos Estados Unidos e México, com faturamento que ultrapassa 11 bilhões de dólares por ano. Paralelamente ao Projeto Comprador, ocorrerá a Rodada Varejo Sustentável. Novamente, numa parceria entre Planeta Orgânico, Orgânicos Brasil e, também, com o Instituto Rastro Verde, doze compradores participarão dos encontros de negócios. Supermercados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal confirmaram presença. Alguns expositores que participarão dos estandes do Sebrae também irão às rodadas de negócios. Vinho orgânico Nesta edição, a BioFach estréia área dedicada à promoção de vinhos orgânicos, com cinco empresas confirmadas. A Fundación Exportar, órgão federal responsável pela promoção da exportação na Argentina, levará ao menos duas vinícolas orgânicas. O país é referência internacional neste setor, já tendo sido premiado na BioFach de Nuremberg. Participando pela primeira vez, a uruguaia Los Ecológicos traz sua marca de vinhos orgânicos. Do Brasil, a Vinícula Garibaldi estará presente promovendo a linha de vinhos orgânicos desenvolvidos no Rio Grande do Sul. Serviço: BioFach América Latina e ExpoSustentável Data: 28 a 30 de outubro Local: Transamérica Expo Center, em São Paulo http://www.biofach-americalatina.com.br

Fonte:

ANBA

25 de outubro de 2009

Dia do macarrão 25/10



Como adoro massas vou postar uma super dica nesse dia especial. Além de ser aniversario de minha querida Rosane Canthè. Sobre a história do macarrão já escrevi sobre no site: Sabores & Letras Mas se ficarem curiosos também tem essa história aqui: ABIMA Mas a dica é a seguinte: As melhores combinações de molho para massas.

Cabelinho de Anjo

Molhos a base de queijo, manteiga com ervas, e molhos à base de peixe

Conchiglie rigate

Molhos de tomate( tipo pomodoro), molhos simples à base de manteiga, e molhos com carne.

Farfalle

Molhos tipo creme para saladas, simples à base de azeite, manteiga, legumes, ou molho de queijo, um ragu também fica bem legal.

Fettucine

Molho branco, molhos combinados à base de caldo concentrado de carne.

Linguine

Pestos, molho com pedaços de tomate, à base de azeite, ou à base de peixe

Orzo

Caldos, minestrone, molho cremoso de legumes.

Rigatoni

Molhos à base de carne, legumes, embutidos e cogumelos.

Rotini

Molhos tipo salada, sugo, cremosos, e do tipo carbonara que é feito à base de ovos e bacon.

Spaghetti

Molho de tomate com almôndegas, pedaços de tomate, molhos à base de carne ou peixe.

Zili

Molhos com tomates frescos e legumes, molhos de carne ou peixe e molhos picantes.

São apenas algumas dicas. No site da ABIMA tem vários tipos de massa.
Massa comum
Elaborada na forma mais elementar, ou seja, farinha de trigo e água, resultando num produto de preço mais acessível.
Massa de sêmola
Elaborada com uma farinha de trigo mais nobre, hoje denominada de farinha de trigo Tipo 1 e, portanto, resulta um produto mais claro.
Massa com ovos
Elaborada com a adição de três ovos por quilo de farinha.
Massa grano duro
É chamada assim porque é elaborada a partir de um trigo especial chamado trigo durum. A massa do tipo Grano Duro fica naturalmente al dente, ou seja, soltinho, porém consistente e ideal para a boa mastigação.
Massa integral
Elaborada com farinha de trigo integral e contém mais fibra em sua composição. Ideal para pessoas que necessitam de dietas especiais e acompanhamento de nutricionistas.
Massa com vegetais
São massas coloridas nas quais são acrescentados vegetais como beterraba, espinafre, cenoura etc.
Massa caseira (pode ser encontrada com ou sem ovos)
Elaborada de forma artesanal por meio da qual a massa é laminada, apresentando maior porosidade e absorção do molho.

A consistência da massa dependerá mais do tipo de macarrão do que do formato. Um tipo que está sempre al dente após o cozimento é o Grano Duro, elaborado a partir de farinha de trigo "grano duro" (com o qual se fabricam os macarrões italianos). O macarrão de sêmola, por sua vez, é feito a partir de trigo "tenro" (mais macio) e, por isso mesmo, só ficará "al dente" de acordo com o tempo de cozimento. É importante destacar que esses dois tipos não possuem colesterol porque não levam ovos em suas composições.

Então vou deixar uma super receita que aprendi com minha avó. Ela como toda boa italiana começada a preparar o Ragú no sabado, mas essa dica vai dar um super molho. RECEITA DO RAGÚ: RAGÚ DE CARNE Você vai precisar de: 100 ml. de azeite de oliva 100 gr. de manteiga 1 cebola pequena picada 1 cenoura em cubos 2 talos de salsão, em cubos pequenos 400 gr. de carne moída ou ou peça inteira (acem, linguiça ou cordeiro) 200 ml. de vinho tinto seco de qualidade 500 ml. de purê de tomate 100 gr. de queijo parmezão ralado 1/2 lt. de caldo de carne manjericão fresco sal e pimenta do reino noz-moscada Preparo: Refogue a cebola na metade do azeite e da manteiga até estar levemente dourada, adicione a cenoura e o salsão e refogue muito bem. Refogue a carne no azeite e manteiga restantes e deixe dourar. Acrescente o vinho e conserve em fogo alto até evaporar. Junte a carne ao refogado de legumes e conserve em fogo baixo para mesclar os sabores. Incorpore os tomates e cozinhe em fogo baixo por aproximadamente 3 horas, mexendo sempre e adicionando um pouco de caldo de carne se necessário. Retifique o tempero, adicione a noz moscada ralada e adicione o manjericão. Segue abaixo as referências do quadro de massas lá de cima:

1. Massa recheada, cappelletti. Quando pequenos, chamam-se tortellini. Maiores serão tortellonis ou orecchionis.
2. Massa recheada, ravioli. Quando maiores, chamam-se agnolottis. Quando do tamanho de pastéis, chamam-se torteis, estes em geral recheados com abóbora.
3. Ziti: tubos finos, podem ser tambem tagliati.
4. Linguine: “pequenas línguas”. Massa comprida, achatada.
5. Taglierini: massa comprida e fina.
6. Fedelini: massa comprida, mais fina do que taglierini.
7. Gemelli: “gêmeos”. Duas tiras de massa que se enrolam uma na outra, cortadas em pedaços.
8. Linguini de legumes, colorida.
9. Conchigliete: pequenas conchinhas.
10. Fusili: tubinhos em forma de espirais.
11. Macaroni: tubinhos curvos.
12. Orzo ou Semi di Melone (sementes de melão): pequenas massas em formato de arroz, usadas principalmente em sopas.
13. Spaghetti: massa comprida. Spaghettoni quando mais grossa, spaghettini quando mais fina.
14. Manicotti: tubos maiores, podem ser recheados.
15. Spaghettini
16. Spirali ou tortiglioni: fusilis compridos.
17. Conchiglie: conchas.
18. Capelli d’angelo: “cabelo de anjo”. Massa fininha para sopas e doces.
19. Radiatori: massa em forma de radiadores.
20. Fettuccine: massa em forma de fita, em ninhos. Quando mais larga, tagliatelle e fettucce.
21. Penne: “pena”. Também chamadas de mostaccioli (pequenos bigodes). Tubos com finais em ângulo. Podem ter riscos na superfície (penne rigati) ou podem ser bem lisas (penne lise). Quando pequeninas, são pennettes.
22. Farfalle: “borboletas”. São as famosas massas gravatinhas.
23. Rotelle ou Ruote: “rodas” de carreta.
24. Rigatoni: tubos de tamanho médio.
25. Eliche ou Spirali: pequenos fusilis
26. Lasagne: folhas de massa para lasanha, com borda crespa.
27. Fusilis de legumes, coloridas.
28. Bucattini: em forma de spaguetti, mas furada no centro. Também conhecida por perciatelli.
29. Fettuccine comprida.
30. Lasagne: folhas de massa para lasanha, com borda lisa.
31. Spaghetti de legumes e de farinha integral.
32. Ditalini: “dedaizinhos”. Pequenos tubos, curtinhos.
33. Orechietti: “orelhinhas”.
34. Conchigliette: conchinhas. Também conhecidas por castellane.
35. Gnocchi: “bolinhas cozidas”.
36. Caneloni: massa para rechear.

Essas denominações são utilizadas na Itália,mas pouco muda em português. E tem uma ou outra que são menos populares aqui no Brasil.


22 de outubro de 2009

Trufa de Conhaque


Essa receita é do Chef Alvaro Rodrigues.

As trufas ficam uma delícia, e duram aproximadamente 15 dias.
Fiz uma pequena modificação trocando as quantidades de chocolate.


Você vai precisar de:


400 g de chocolate cobertura meio amargo picado

200 g de chocolate ao leite picado

50 g de manteiga em temperatura ambiente sem sal

100 g de creme de leite com o soro

40 ml de conhaque

1 colher (sopa) de glucose branca

1 colher (café) rasa de essência de conhaque

3 colheres (sopa) de amêndoas torradas e moídas com a pele


Preparo:


Coloque todos os ingredientes em um refratário médio e derreta em banho-maria ou no forno microondas, até obter um creme liso e brilhante. Em seguida, leve à geladeira por algumas horas ou até que a massa esteja bem firme. Enrole as trufas .

Se quiser colocar recheio pode escolher.


Eu não gosto de dar banho de chocolate na trufas, gosto dela com carinha de empoeirada, passando pelo chocolate em pó.